Brasil abre mercado para exportação de aves ao Lesoto
Data: 20/05/2024
Por Carolina Iglezias Tobias
As negociações para a abertura do mercado de exportação de carne brasileiro ao Reino do Lesoto se iniciaram em novembro de 2023, ano em que o Brasil abriu mercado para a exportação de 121 novos produtos agropecuários em 51 países, nos cinco continentes. No ano passado, também foram exportados mais de US$ 9,61 bilhões, equivalentes a cinco milhões de toneladas.
Por sua vez, o Lesoto exporta carne de frango para 172 países, sendo responsável por 38% do comércio internacional total deste produto. Anualmente, o Lesoto importa em torno de oito mil toneladas de carne de aves.
De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a abertura do Reino do Lesoto para a carne de frango do Brasil deve ter impacto positivo nos exportadores brasileiros no continente africano, uma vez que apresenta uma perspectiva que segue o fluxo de alta registrada ao longo de 2023.
Ademais, com índices de consumo per capita em torno de 11 quilos, o Lesoto tem registrado indicativos crescentes de consumo de proteína nos últimos anos. Em 2023, o continente africano importou 816,6 mil toneladas de carne de frango do Brasil, 13,1% superior ao ano anterior. Já a receita cresceu 1,6%, resultando em um saldo de US$857,4 milhões. De acordo com o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua, o continente africano tem registrado índices crescentes de urbanização e melhoria de renda, fomentando a parceria do Brasil no apoio à segurança alimentar das nações africanas.
Fontes: O Presente Rural e Sou Agro
Fonte: Sou Agro – Arquivo MAPA
Angola toma parte da na Assembleia de Talitha Kum
Data: 22/05/2024
Por Kíria de Sá Ferraz Pereira
Mais de 200 delegados de todo o mundo estão participando da 2ª Assembleia Geral da Rede Talitha Kum, em Roma, uma organização global que reúne redes da vida religiosa dedicadas ao combate ao tráfico de pessoas. Angola está sendo representada pela Secretária Executiva da Comissão Episcopal da Pastoral das Migrações, Irmã Carla Frey, missionária Scalabriniana.
A Assembleia, que ocorre até 24 de maio, celebra o 15º aniversário da organização, fundada em 2009 pela União Internacional das Superioras Gerais (UISG). Os participantes de 90 países estão dialogando, discutindo e compartilhando estratégias para enfrentar o tráfico de pessoas, em resposta ao apelo do Papa Francisco para mobilizar recursos contra esse mal moderno.
Em Angola, o tráfico de seres humanos é um grande desafio, conforme dito pelo diretor nacional para os Direitos Humanos, Yannick Bernardo, que relatou 220 vítimas nos últimos cinco anos. O país tem feito avanços legislativos e institucionais para prevenir e combater o tráfico, adotando várias estratégias , inclusive a diplomacia internacional.
O objetivo da Assembleia em Roma é ser um encontro transformador de ação de graças, compartilhamento, avaliação e progresso. Espera-se, então, que produzam uma declaração final com prioridades estratégicas para os próximos cinco anos (2025-2030), fortalecendo redes e colaborações da Talitha Kum.
Fonte: Vatican News
Fonte: Vatican News
Chineses querem investir em mineração, agricultura e transportes em Moçambique
Data: 23/05/2024
Por Thainá Carmo Silva
A Confederação das Associações Econômicas de Moçambique (CTA) recebeu representantes de diversas empresas chinesas que pretendem investir em diferentes setores do país. De acordo com Fernando Couto, representante da CTA, esses investimentos aconteceram em setores-chave da economia moçambicana, que precisam ser fortalecidas, como o agrícola, o de transportes, a indústria automobilística e a mineração.
Mostrando e reafirmando sua importância como parceira comercial de diferentes países no continente africano, a China pretende continuar a investir em projetos que tragam benefícios para os dois países e, no momento, Moçambique aparenta oferecer um ambiente confiável para que novos negócios sejam firmados.
Os empresários chineses esperam que as moedas dos dois países sejam adotadas para o comércio entre eles, podendo ambas serem usadas dentro dos respectivos territórios envolvidos nas trocas diretas. Enquanto isso, a CTA espera, principalmente por meio da iniciativa chinesa “Um Cinturão, Uma Rota”, uma alavancada nas relações comerciais e no fluxo de investimentos entre os países com a expectativa de que isso seja benéfico ao desenvolvimento econômico e social moçambicano.
Fonte: CTA
ONU reconhece importante papel do presidente de Angola na pacificação da região central da África
Data: 26/05/2024
Por Mariana Mendes Azevedo Reis
O Comitê Consultivo Permanente das Nações Unidas Encarregado das Questões de Segurança na África Central (UNSAC), foi criado em maio de 1992 pelo Secretário-Geral das Nações Unidas. A criação se deu devido a um pedido dos países membros da Comunidade Econômica dos Estados da África Central (ECAES) em 1986, que enfatizaram sua necessidade.
O Comitê tem como objetivo ser uma ferramenta para lidar com os diversos conflitos enfrentados na região nos anos 1980, criando um quadro de cooperação para melhor abordar as ameaças que colocavam em risco a estabilidade da região. A UNSAC é composta pelos onze Estados-membros da CEEAC, entre eles Angola.
Neste ano ocorreu a 57ª reunião do Comitê em Luanda, contanto com a presença de João Lourenço, atual presidente de Angola. Em uma audiência em frente ao grupo de diplomatas a serviço da ONU, o chefe de Estado teve seus esforços de paz na região reconhecidos por Abdou Abarry, Representante Especial do Secretário Geral ONU e Chefe do Escritório Regional da ONU para a África Central.
Segundo o diplomata, o Presidente da República de Angola não tem poupado esforços para que haja paz e segurança na região, especialmente na parte Leste da República Democrática do Congo (RDC), exercendo um papel central na resolução das diversas crises existentes. Além disso, Abarry disse que o Sistema das Nações Unidas está disponível e disposto a apoiar o presidente nessa tarefa, estando prontos para dar o seu suporte.
Na questão do Leste da RDC, são ressaltados os resultados obtidos por João Lourenço destacando a instauração de um clima de confiança entre os Estados da Região dos Grandes Lagos, a criação de condições ideais de diálogo e concertação política, com vista à resolução da crise de segurança na região. Levando em consideração o importante papel de Angola na resolução de conflitos, o país assumiu a presidência da UNSAC em um mandato que se estenderá até novembro deste ano.
Fontes: Jornal de Angola, UNOCA e Jornal de Angola
Fonte: Jornal de Angola
Na África do Sul, a ANC lidera, mas ainda está a quilômetros de distância da maioria de 50%
Data: 01/06/2024
Por Nicole Caires Bolivar
De acordo com os resultados parciais das eleições do dia 31 de maio, o então partido governista Congresso Nacional Africano (ANC) apresentou resultados abaixo da maioria.
O ANC possui maioria há cerca de 30 anos, mas nas últimas eleições recebeu apenas 42% dos votos, contrariando o que era esperado por analistas políticos. O então presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, é membro do ANC e, para ser reeleito, seu partido precisará estabelecer alianças com outros partidos, visto que o presidente é escolhido pelo Parlamento.
A perda de apoio do ANC pode ser justificada pelos problemas socioeconômicos enfrentados pelo país, como a pobreza, a elevada taxa de desemprego, os escândalos de corrupção e a crise no setor energético, responsável por apagões contínuos.
O resultado final das eleições na África do Sul será divulgado no domingo, 2 de junho, e após 14 dias um novo presidente será escolhido.
Fonte: Africanews
Fonte: Zinyange Auntony/AFP via Getty Images
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