Por: Camila Gomes Barroso

FOTO: BLOOMBERG

18/11/2023

Colômbia se olha no espelho do Brasil para renovar sua força aérea

O presidente colombiano, Gustavo Petro, lamentou a dependência do país na importação de aeronaves durante uma cerimônia da Força Aeroespacial Colombiana. Ele criticou a falta de desenvolvimento da indústria aeronáutica local, comparando-a desfavoravelmente com o progresso do Brasil nesse setor. O debate sobre a substituição dos antigos aviões Kfir, em serviço há 15 anos, tem gerado polêmica na Colômbia. Apesar da seleção da proposta francesa do avião Rafale como a melhor opção para o país, o governo ainda não definiu claramente a aquisição de aeronaves de superioridade aérea.

A falta de decisão preocupa especialistas, pois poderia resultar na perda da capacidade de combate aéreo da Colômbia. O exemplo do Brasil influenciou a discussão, já que o país sul-americano optou pelo Gripen, incentivando considerações sobre transferência de tecnologia e desenvolvimento industrial. Enquanto o Brasil avança na produção do Gripen em seu território, a Colômbia ainda enfrenta incertezas em seu processo de modernização da frota aérea. A escolha do avião de combate tornou-se um ponto de referência para a Colômbia em seu desejo de desenvolver uma indústria aeronáutica nacional.

Fonte: El País

08/11/2023

Venezuela não está investigando supostos crimes contra a humanidade no governo Maduro, concluiu Tribunal de Haia

A Câmara Preliminar do Tribunal Penal Internacional (TPI) realizou uma audiência em Haia, onde afirmou que a Venezuela não investigou ou está investigando atos criminosos que possam constituir crimes contra a humanidade. O governo de Nicolás Maduro apelou contra a decisão anterior do TPI, que permitiu a retomada das investigações sobre possíveis crimes durante o governo de Maduro.

Durante a audiência, representantes das vítimas afirmaram que as instituições venezuelanas não estão investigando os crimes cometidos. O Ministério Público venezuelano não respondeu aos contatos da CNN sobre o assunto.

Após visitas e declarações anteriores do promotor do TPI, Karim Khan, e do procurador-geral Tarek William Saab, o TPI decidiu retomar as investigações devido à insuficiência dos esforços das autoridades venezuelanas.

O processo de investigação de crimes contra a humanidade durante o governo de Maduro começou em 2018, quando a então procuradora do TPI, Fatou Bensouda, anunciou sua intenção de abrir uma investigação. Seis países do Estatuto de Roma encaminharam o caso ao TPI em apoio à investigação, enquanto questionavam a legitimidade do governo Maduro.

Fonte: CNN Brasil