
Em uma operação contra o tráfico humano na Nigéria, a polícia libertou 19 mulheres e 4 bebês, que estavam sendo mantidos em cativeiro na cidade de Lagos. A partir da investigação, ficou constatado que as mulheres eram levadas ao local através de promessas de emprego e mantidas, contra seu consentimento, com a finalidade de engravidá-las para vender seus filhos. É importante salientar que essa é uma prática existente desde 2006, quando um relatório da Unesco efetuou sua primeira denúncia, e que desde então tais centros se proliferam, dado o contexto de pobreza e rejeição que as mulheres sofrem de seus familiares quando engravidam. Além disso, Debbie Ariyo, fundadora da organização AFRICA, ressalta que um importante fator permissivo à continuidade dessas “fábricas de bebês” é a falta de uma estrutura firme no país, que tenha um poder efetivo no impedimento do surgimento de negócios como este.
Fonte: BBC News