Moçambique: elefantes pararam de desenvolver presas em resposta à ação humana, descobre estudo

25/10/2021
Na sexta-feira, dia 21/10, foi publicado um estudo na revista científica Science que, em seus resultados, apontou uma evolução genética em elefantes africanos para deixarem de desenvolver presas em uma área onde eram intensamente caçados por marfim – material branco-leitoso, mais compacto que o osso, que forma a parte central das presas de animais. A caça furtiva fez com que a população de elefantes no país caísse em mais de 90%, e o comércio de marfim foi usado para financiar a guerra civil em Moçambique de 1970 a 1990. O estudo conclui que, antes dos conflitos, apenas cerca de 1/5 dos elefantes não produziam as presas, porém, entre 1977 e 2004, a proporção de fêmeas sem presas saltou de 18,5% para 33%. Embora a guerra civil de Moçambique tenha acabado há quase 30 anos, pode demorar um século para que a proporção de fêmeas sem presas volte aos níveis anteriores à guerra.
Fonte: Jornal do Brasil
ONU pretende integrar as tropas de Angola em missões de paz
28/10/2021
Nesta quinta-feira, 28/10, o subsecretário-geral da ONU para as Operações de Paz, Jean Pierre Lacroix terminou sua visita a Luanda, e explicou aos jornalistas os detalhes para realizar a intenção de integrar contingentes de Angola a operações em situações pós-conflitos. A organização tem atualmente mais de 90 mil pacificadores em 12 operações de paz no mundo. As maiores estão na África: na República Democrática do Congo e na República Centro-Africana. O ministro angolano das Relações Exteriores, Téte António, ressaltou o envolvimento de diferentes setores nas discussões em andamento sobre uma futura integração angolana nas tropas de paz.
Fonte: ONU News
Presidente sul-africano prolonga presença militar em Moçambique por mais três meses
29/10/2021
O Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa confirmou a permanência por mais três meses do contingente militar destacado para Moçambique que integra a missão da Comunidade para o Desenvolvimento (SADC). O contingente foi inicialmente enviado no final de julho para a província de Cabo Delgado por um período de três meses. Entretanto, a 5 de outubro, a SADC aprovou a extensão do período da missão, sem, no entanto, indicar a data do fim da estadia das tropas em Moçambique, de modo a apoiar o país no combate a atos terroristas e de extremistas violentos. África do Sul, Botswana, Lesoto, Tanzânia e Angola enviaram tropas para a SADC que estão no terreno com as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique. As forças conjuntas têm anunciado vitórias no campo militar e garantem que os deslocados começam a regressar às suas áreas de residência.
Fonte: VOA