Processo de reintegração das alunas sequestradas em Chibok, Nigéria, causa controvérsias entre os pais das alunas e o governo nigeriano.
Em abril de 2014, centenas de meninas estudantes foram sequestradas pelo grupo radical islâmico Boko Haram na cidade de Chibok, a 900km de Abuja – a capital da Nigéria. Hoje, três anos depois, após algumas serem libertas, é necessário um processo de reintegração na sociedade para elas e é o que tem causado alvoroço entre os pais destas meninas e o governo nigeriano. Enquanto parte dos pais está feliz com este processo e deseja somente que suas filhas possam voltar a estudar, há denúncias pela outra parte de que estão sendo impedidos de ter contato com elas livremente – o que lhes foi prometido pelo governo nigeriano. Em resposta às acusações, a ministra dos Assuntos da Mulher, Asha Jummai Al-Hassan, anunciou que as meninas encontram-se lá por vontade própria e consentimento dos pais, dessa maneira, se a qualquer momento desejassem retornar às suas casas, elas teriam liberdade para isso.