O Fundo Verde de Ruanda ganha prêmio das Nações Unidas sobre ações climáticas
Data: 29/09/2018
Na imagem: A Secretária Executiva das Nações Unidas sobre mudanças climáticas. Patrícia Espinosa, com o executivo-chefe da FONERW, Hubert Ruzibiza.
Fonte: The New Times
O Secretariado das Nações Unidas sobre mudanças climáticas apoia iniciativas que promovam resistência climática e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS´s). Assim, todo ano o Secretariado coordena o prêmio Momentum for Change, composto por quatro categorias: Saúde do Planeta, Clima Neutro Imediato, Mulheres em busca de Resultados e Financiamento Investimento Amigável ao Clima, sendo esta última a que o Fundo Verde de Ruanda (FONERWA) ganhou, em concorrência com outros 560 concorrentes. O Fundo é responsável por investir na promoção da realização de prosperidade sustentável e da redução da pobreza através da promoção de estratégias financeiras que comprometam a Ruanda a desenvolver uma economia mais sustentável e uma resiliência maior ás mudanças climáticas.
A vitória do Fundo se deu pelo entendimento de que o mesmo é um exemplo dimensionável, inovador e prático de como as questões climáticas devem ser tratadas, ao investir em projetos públicos e privados que conduzem mudanças nas áreas de meio ambiente e clima. Assim, o FONERWA mostra que realizar ações climáticas não é uma ação apenas possível, mas também inovadora e interessante e que pode, efetivamente, fazer uma diferença. Devido a isso, o FONERWA será exposto em uma série de eventos realizados na COP24 na Polônia.
Fonte: The New Times
Uganda faz um alerta a ONU sobre a redução de tropas na Somália
Data: 30/09/2018
Ruhakana Rugunda, o primeiro ministro da Uganda, fez um alerta na 73ª reunião da Assembléia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque dizendo que qualquer redução de tropas nas operações de peacekeeping na Somália deveria corresponder a um reforço das forças de segurança do país, visto que desde a Missão da União Africana na Somália (AMISOM), a questão de segurança teve um progresso expressivo. Este foi possível devido a colaboração de outro países como Burundi, Djibouti, Etiópia e Quênia, além do comprometimento dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU em 2016, os quais propuseram a realizar um objetivo a longo prazo, onde se esforçariam para o fortalecimento do exército nacional somaliano.
Assim, Rugunda sinalizou à ONU que seria melhor que a redução do contingente de tropas da AMISOM fosse gradual, pois caso contrário poderia prejudicar todos os resultados já alcançados no país, tanto na questão política quanto na de segurança. Por fim, o primeiro ministro da Somália afirmou que o país é um exemplo ideal de colaboração entre as Nações Unidas e a União Africana para resolver problemas no continente em questão, devido aos resultados positivos encontrados no país.
Fonte: Daily Monitor
Tribunal da República Democrática do Congo tira Jean-Pierre Bemba das eleições
Data: 24/09/2018
Jean-Pierre Bemba, ex-presidente da República Democrática do Congo, líder da oposição e possível substituto do atual presidente Joseph Kaliba, foi julgado e impedido de concorrer às eleições do dia 23 de Dezembro, pois o tribunal inferiu que a comissão eleitoral foi justa ao invalidar sua candidatura nas eleições, visto que ele interferiu no depoimento de testemunhas no Tribunal Penal Internacional e foi acusado de subornar essas testemunhas, o que juridicamente é considerado corrupção. Antes desse acontecimento, Jean-Pierre foi em 2008, pelo Tribunal Penal Internacional, por realizar crimes de guerra, ou seja, aos estupros e assassinatos comedidos por sua milícia na República Centro-Africana. Assim, ele foi condenado e cumpriu 10 anos de prisão, depois foi absolvido e pôde retornar à República Democrática do Congo.
Além de Jean-Pierre Bemba, o ex-primeiro ministro da RDC Adolphe Muzito, que atuou de 2008 a 2013, também foi proibido de concorrer às eleições. Tal proibição se deu na justificativa de que haviam questões ligadas a uma disputa com o partido de Muzito, o Partido Lumumbista Unificado. Ademais, o atual presidente (Kaliba) está finalizando seu segundo mandato (está no poder desde 2001), que originalmente teria acabado em 2016, ele repetidamente adiou as eleições no país, o que estendeu seu mandato por mais dois anos.
Fonte: Carta Maior