Sahle-Work – A primeira presidente mulher da Etiópia
Data: 25.10.2018
Foi eleita, na Etiópia, a primeira presidente mulher da história do país e a única chefe de Estado feminina na África. Sahle-Work é diplomata de carreia e foi representante especial do secretário-geral das Nações Unidas e chefe do escritório da ONU na União Africana. Ela foi escolhida pelas Casas do Povo e da Federação, de forma unânime, e ocupa agora um cargo que carrega grande poder simbólico. Em seu primeiro discurso no parlamento afirmou que vai ser uma voz para as mulheres e que vai lutar por mudanças, dizendo ainda que: “se a atual mudança na Etiópia for liderada igualmente por homens e mulheres, ela poderá sustentar seu ímpeto e realizar uma Etiópia próspera, livre de discriminação religiosa, étnica e de gênero”.
Fonte: Al Jazeera
Presidente sudanês permite importação egípcia depois de 2 anos de proibição
Data: 26.10.18
O presidente do Sudão, Omer al-Bashir, decidiu suspender uma proibição que foi imposta em seu país a dois anos de não importar produtos egípcios. Ele e o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, se encontraram na capital sudanesa, Cartum, para discutir suas relações comerciais e assinaram tratados que removem obstáculos para o comércio entre esses dois países. A proibição havia sido anunciada em setembro de 2016 e era para principalmente alimentos egípcios, pois na época circularam relatos de que morangos desse país eram causadores de hepatite crônica e outras doenças, e que muitos produtos chegavam no Sudão já estragados. Ela foi muito negativa para as relações entre esses Estados, visto que o Egito era um dos principais exportadores para o Sudão. Outros acordos também foram assinados no encontro entre os presidentes, e espera que o setor privado desses países seja fortemente estimulado pelo levantamento dessa proibição.
Fonte: Sudan Tribune
Violência no Sudão do Sul está bloqueando ajuda alimentar, diz Programa Mundial de Alimentos da ONU
Data. 29.10.2018
De acordo com o Programa Mundial de Alimentos da ONU (World Food Programme), a chegada de alimentos às pessoas mais carentes está sendo comprometida em função da violência. Em Setembro de 2018 foi assinado um acordo de paz para findar a guerra iniciada em 2013, todavia, não tem tido resultados satisfatórios. Os soldados do governo sudanês – na cidade Wau – foram acusados pelos Direitos Humanos (Human Rights) de atacar civis e suas casas – forçando os civis a fugirem. Além disso, o líder rebelde Riek Machar – (ex-vice-presidente do Sudão) deverá ir a capital do país – Cartum-para uma “Celebração de Paz” oferecida por Kiir e que conta com a presença dos presidentes do Sudão, Uganda e Quênia. Um dos integrantes do grupo de Machar salientou que não é certo que ele estará na Celebração, mas que estão aguardando a libertação de detentos políticos e prisioneiros de guerra.
Fonte: NY Times