FMI aprova empréstimo de 118,2 milhões de dólares para Moçambique
Data: 19 de Abril de 2019
Em situações de emergências, o FMI costuma emprestar entre 60 a 120 milhões de dólares. Visto que Moçambique precisa de ajuda financeira para se reconstruir após o ciclone Idai, o FMI aprovou o empréstimo de 118,2 milhões de dólares para o Estado que visa preencher as lacunas de financiamento orçamental e externo.
Fonte: África 21 Digital
África do Sul apreende mais de 100 chifres de rinoceronte
Data: 15 de Abril de 2019
Em uma das maiores apreensões já feitas pela polícia, a África do Sul impediu que mais de 100 chifres de rinocerontes fossem vendidos ilegalmente. Segundo as primeiras investigações, o destino principal era o mercado asiático. Com cerca de 20 mil exemplares de rinocerontes brancos e negros (ambos em risco de extinção), o país austral é a maior colônia desses animais no mundo e tenta reverter uma tendência de mortes anuais que passa de 1000 caçados.
Fonte: EXAME
Muro de igreja pentecostal desaba e deixa mortos na África do Sul
Data: 19 de Abril de 2019
4 dias após a Catedral de Notre-Dame, em Paris, na França, ser atingida por um incêndio, fortes chuvas provocaram o desabamento de uma igreja na África do Sul. Diferentemente de Notre-Dame, o desabamento provocou a morte de 13 pessoas, entre elas uma menina de 13 anos. Outras 16 pessoas foram socorridas pelo serviço de emergência local.
Fonte: G1
Surto de cólera começa a diminuir na área mais afetada de Moçambique
Data: 20 de Abril de 2019
Com campanhas de vacinação contra a cólera, o número de novos casos da doença tem diminuído. Há vários casos de malária que também devem ser combatidos. Apesar disto, o OCHA (Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários) estima cerca de 70 mil pessoas que estão deslocadas e 2 milhões que ainda precisam de ajuda, isso somente em Moçambique.
Fonte: Deutsche Welle
Ciclone Idai deixa 70% da população do Zimbábue em extrema necessidade de alimentos
Data: 19 de Abril de 2019
Antes da chegada do ciclone Idai, o Zimbábue já estava em uma crise alimentar devido à seca na região. Assim, as plantações que não haviam morrido por causa da seca foram arrastadas pelas chuvas trazidas pelo ciclone, intensificando a crise. Com o intuito de amenizar as consequências trazidas pelo fenômeno, o departamento de assistência social tem lutado para alimentar as aldeias, porém os recursos são escassos e eles acabam priorizando as crianças órfãs. Ademais, o Programa Mundial de Alimentos (PMA), está dando assistência em dinheiro aos moradores. Estima-se que a crise alimentar atingirá o pico em maio, todavia, o país já está enfrentando um déficit de milho de 711.000 toneladas. Faz-se necessário ressaltar que a atual crise no Zimbábue se intensificou dada a dependência de uma cultura única, o milho, que não é adequado para a seca ou para temperaturas quentes.
Fonte: The Guardian
Zimbabuanos recorrem ao governo para que resolva com urgência a profunda crise econômica
Data: 17 de Abril de 2019
A moeda no Zimbábue tornou-se o dólar americano depois da crise de hiperinflação do dólar zimbabuano em 2009, e em fevereiro deste ano o país inseriu o dólar RGTS (Real Time Gross Settlement, que pode ser traduzido como dólar de liquidação bruta em tempo real), que funciona como um sistema eletrônico de transferências em tempo real. Entretanto, com o passar do tempo o dólar RGTS também está perdendo valor no país, como evidencia o preço do pão, que dobrou na última semana, causando receio na população já que é o alimento mas consumido depois do milho. A revolta popular contra o governo de Emmerson Mnangagwa se intensifica na medida em que não se observam aumentos nos salários, ainda que a inflação anual tenha sido de 66,8% em março.
Fonte: Africa News e BBC
União Africana e a discussão dos deslocados internos
Data: 18 de Abril de 2019
Francisco da Cruz, representante permanente da Angola junto a União Africana (UA) debateu soluções para os deslocados internos na África. Segundo ele, seria necessária a aplicação de seis instrumentos jurídicos para solucionar este problema: o Protocolo sobre a Prevenção e Combate ao Terrorismo; a Carta Africana sobre Democracia, Eleições e Governação; o Pacto de Não-Agressão e Defesa Comum da UA; a Convenção de Kampala (para protecção e Assistência às Pessoas Deslocadas Internas); a Convenção da UA sobre Prevenção e Combate à Corrupção; e a Convenção de Niamey sobre Cooperação Transfronteiriça. Para ele, “a Angola considera que a paz e a estabilidade só são sustentáveis quando as soluções políticas também auxiliam neste meio”, já que as causas de deslocamentos forçados incluem conflitos, falta de governança, violação dos direitos humanos, degradação do ambiente e desastres naturais.
Fonte: Angola Press