Fonte: AFP
Uganda proíbe o uso da boina vermelha, marca da oposição
Data: 30/09/2019
A Uganda designou a boina e túnica vermelha como vestimentos oficiais do exército, essencialmente proibindo o uniforme de ser utilizado pelo líder da oposição, Bobi Wine, e seus apoiadores. Sendo uniformes oficiais do exército, as peças são consideradas “propriedade do Estado” e não podem ser utilizadas por aqueles que não realizam o serviço militar. Wine, oficialmente Robert Kyagulanyi, anunciou que irá concorrer nas eleições em 2021 contra o atual líder Yoweri Museveni, utilizando a boina vermelha como sua “marca”, declarando seu uso como “símbolo da resistência”. Civis que possuírem agora a boina estão “sujeitos à convicção e à detenção por um período não excedente a cinco anos”. Ivan Boowe, líder jovem do partido de Wine, afirmou que não irão deixar de usar a boina e que “Nenhuma intimidação faria eles temerem o exercício de seus direitos”.
Fonte: AFP
Ruanda e Uganda realizam negociações de paz
Data: 17/09/2019
Os governos de Ruanda e Uganda concordaram em resolver os problemas que têm tensionados as relações bilaterais entre seus países, nos últimos meses. Por meio de uma comissão ad hoc, os dois atores realizaram discussões para desenvolver um memorando assinado a um mês na Angola, que tem por objetivo pôr fim à disputa que levou as duas partes a se acusarem de espionagem, assassinatos políticos e intervenções. Entre outras acusações, o governo ruandês acusa o governo ugandense de sediar e apoiar grupos terroristas que almejam desestabilizar o governo de Kigali. Além disso, esse afirma que existem cidadãos ruandeses ilegalmente detidos e torturados em território ugandense. As tensões entre os países levou a Ruanda a fechar sua fronteira com a Uganda. Apesar disso, Estados como a Angola, que está participando das discussões, e a República Democrática do Congo acreditam que as duas nações conseguem resolver seus problemas.
Fonte: VOA News
Presidente Magufuli, da Tanzânia, fala aos refugiados do Burundi para “voltarem para casa”
Data: 11/10/2019
Em resposta ao grande fluxo de refugiados do Burundi que tenham chegado na Tanzânia, o Presidente John Magufuli avisou aos refugiados “voltarem para casa” e para não “esperar cidadania na Tanzânia”. Os refugiados abandonaram o Burundi depois de uma tentativa falha de golpe de Estado (em 2015), o qual gerou enfrentamentos perigosos entre a população e o governo. As Nações Unidas estimam que cerca de 280.000 refugiados, a maioria do Burundi, estão morando na Tanzânia. Magufuli, contudo, afirma que a “Tanzânia não foi criada para ser um porto seguro para pessoas que fogem de seus países” e argumenta que o país já é estável o suficiente para receber seus cidadãos. Apesar das afirmações do Presidente tanzaniano, investigações foram conduzidas pelas Nações Unidas em setembro de 2019, as quais revelaram que os cidadãos do Burundi ainda enfrentam caos no país.
Fonte: All Africa
Organização Mundial da Saúde afirma que Tanzânia não está divulgando dados Sobre o ebola
Data: 22/09/2019
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o governo da Tanzânia está se recusando a apresentar informações detalhadas sobre casos suspeitos de Ebola. A região, que enfrenta um surto de ebola já declarado como uma emergência de saúde global, afirmou que não tinha nenhum caso confirmado ou suspeita de ebola. Contudo, em setembro de 2019, duas pessoas testaram positivo e uma delas faleceu. A OMS afirma que, apesar de vários pedidos de “dados clínicos, resultados de investigações, possíveis contatos e potenciais testes de laboratório aplicados” nada tenha sido comunicado à organização. A organização relata que “a limitação de informação oficial disponibilizada pelas autoridades da Tanzânia representa um desafio”.
Fonte: Reuters