Protestos no Chile levam Piñera a cancelar cúpula do clima e fórum do Pacífico
A retração internacional do Chile é fruto das recentes manifestações que ocuparam as ruas de Santiago. Tais manifestações, por sua vez, carregam uma diversidade de demandas, mas todas convergem no que tange a urgência de mudanças estruturais na economia neoliberal chilena. Piñera realizou concessões e tomou medidas consideradas contrárias ao seu plano de governo, com o intuito de tentar amenizar as mobilizações, porém não têm obtido sucesso. Dessa forma, a recorrência dos protestos – que já conseguiu reunir 100 milhões de pessoas – fez com que Piñera suspendesse “o encontro da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que reuniria líderes mundiais nos dias 16 e 17 de novembro, e da Conferência do Clima da ONU, a COP-25, prevista para 2 a 13 de dezembro” (CAVALHEIRO, 2019, s/p). A suspensão, por sua vez, coloca o Chile em uma posição retraída no cenário internacional e traz danos à imagem do país, conforme o analista Juan Pablo Toro.
Uruguai precisa de mais acordos comerciais com países fora da região
No mês passado o Banco Mundial publicou um relatório focado na integração comercial da América Latina, onde destacou sua relação direta com o desenvolvimento econômico. Em relação a este estudo, especialistas consultados destacaram a importância de uma maior abertura comercial. No relatório do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe discutia sobre a situação econômica da região e, em particular, o foco do trabalho foi a integração comercial e seu impacto no desenvolvimento. A notícia contém opiniões de especialistas sobre o assunto e previsões sobre o futuro do país, o pesquisador de negócios internacionais, Gonzalo Oleggini, disse que o país precisa de mais acordos comerciais para desenvolver seu mercado externo o máximo possível alguns exemplos usados por ele foram Estados Unidos, China, Coréia do Sul, Japão, Cingapura e Austrália.