A crise chilena e a reação popular
No dia 18 de outubro, no Chile, foram iniciados os protestos contra o aumento da passagem do metrô de Santiago, em protesto, a população parou de pagar as passagens e pulavam catracas, além de danificar 118 das 136 estações. As manifestações continuam nas ruas chilenas há duas semanas, em que as motivações agora vão além da situação do metrô, de maneira que a população está insatisfeita com os bens e serviços que não contemplam todo o povo por serem de fornecimento privado. Para tentar conter as multidões nas ruas, sendo que 1,2 milhão de pessoas reuniram no centro em uma das manifestações, o presidente chileno de centro-direita Sebastián Piñera colocou as forças armadas nos protestos, que além de estabelecer um toque de recolher, resultou em 20 civis mortos e 592 feridos.
Piñera reagiu com medidas para tentar agradar a população, aumentando em 20% as aposentadorias e mudou seu gabinete, com foco na equipe econômica. Mesmo com essas providências, o povo chileno continua insatisfeito com a situação do país e continuam manifestando.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/02/internacional/1572723876_406423.html