Ruanda vai receber USD 11 milhões do FMI para alívio de dívidas
14/04/2020
Ruanda torna-se um dos países alvos do serviço de alívio de dívidas do Fundo Monetário Internacional (FMI) essa semana. O país está para receber um benefício de USD 11 milhões em alívio de dívida, por um período inicial de seis (6) meses. Por fazer parte do grupo de 25 membros que são atendidos pelo Fundo de Contenção e Recuperação de Catástrofes (Catastrophe Containment and Relief Trust, CCRT, em inglês, que administrará cerca de USD 500 milhões no total), o país recebe essa quantia para lidar com o impacto do COVID-19 domesticamente. Em março deste ano, o Fundo Monetário já tinha aprovado um crédito para o país de USD 109.4 milhões mas, mesmo assim, Ruanda ainda deve receber outros benefícios de alívio de dívidas por um período de até 24 meses, dependendo das disponibilidade desse recurso no FMI. Este recurso será utilizado nos aspectos que o governo determinar necessários e prioridades.
Fonte: The New Times
Alerta vermelho com o aumento nos casos de violência sexual em meio ao COVID-19 na Quênia
13/04/2020
Em meio a pandemia global provocada pelo COVID-19, umas das maiores preocupações do governo queniano é com o aumento dos casos de abusos sexuais. Como uma medida preventiva ao vírus, o governo instaurou um toque de recolher obrigatório nacionalmente, entre 7 e 17h, o que tem obrigado as pessoas a ficarem dentro de suas casas por um longo período. De acordo com um relatório elaborado pelo Conselho Nacional da Administração da Justiça (National Council on Administration of Justice, NCAJ, em inglês), em março deste ano foram registrados 115 denúncias de violência sexual (106 sendo reportadas por mulheres e meninas), representando um aumento de 33,72% comparado aos 86 casos denunciados em fevereiro. De acordo com o Chefe de Justiça, David Maraga, “(…) Em alguns casos, os perpetradores são parentes próximos, guardiões ou pessoas morando com as vítimas.”. Por esse motivo, Leah Wangechi, a Diretora Executiva do Centro de Educação e Consciência dos Direitos da Quênia, afirma que o governo deveria proteger seus cidadãos em todos os momentos e que, por esta razão, deveriam existir abrigos para vítimas de violência sexual, visto que “não há para onde correr” em meio a essa pandemia.
Fonte: Daily Nation
Burundi registra primeira morte ligada ao coronavírus
14/04/2020
Na segunda-feira, dia 13/04/2020, foi registrado a primeira morte ligado ao coronavírus em Burundi. De acordo com o porta-voz do Ministério da Saúde, Jean Bosco Girukwishaka, o paciente faleceu devido à complicações oriundas de outras patologias associadas, após testar positivo para o vírus e ser hospitalizado no cuidado intensivo no Kita Hospital. Devido à morte do paciente, que habitava o bairro de Bwiza, na cidade de Bujumbura, ser o primeiro caso fatal do COVID-19, o governo julgou então necessário testar seus parentes e vizinhos próximos também. O país, que registrou seu primeiro caso do vírus no dia 31 de março, tem 5 casos confirmados até então. Por isso, o governo tem aumentado seus cuidados de prevenção, suspendendo voos e testando passageiros, apesar de ainda não declara quarentena nacionalmente.
Fonte: All Africa
Bobi Wine oferece resgatar africanos “maltratados” na China
14/04/2020
O político ugandês, Robert Kyagulanyi, conhecido popularmente como Bobi Wine, ofereceu a transportar os cidadãos africanos supostamente sendo maltratados na China nesta semana. De acordo com Wine, centenas de africanos estão sendo despejados de suas casas e hotéis na cidade de Guangzhou, na China, por medo de possivelmente espalharem o vírus entre comunidades africanas. Por isso, Bobi Wine e o empresário norte-americano, Neil Nelson, declararam por meio do Twitter que irão transportar os cidadãos africanos para seus respectivos países, se os países destinatários (nações africanas e o próprio Estados Unidos) concordarem em aceitá-los. Segundo a reportagem, o próprio Estados Unidos condenaram os ataques aos cidadãos africanos. Ademais, o embaixador chinês, Liu Yuxi, reafirmou a força da união da China com os países africanos, declarando que os ataques são inaceitáveis.
Fonte: All Africa