Angola e Moçambique em risco de fome “de proporções bíblicas”, avisa ONU
Data: 22/04/2020
Uma das consequências do contexto pandêmico da COVID-19 se localiza nas crises alimentares acentuadas ao redor da sociedade internacional, em especial em 35 Estados apontados pelas Nações Unidas, dos quais Angola e Moçambique se destacam. O último, para além dos efeitos da crise do coronavírus, sofre as consequências do ano anterior, trazidas por dois ciclones em seu território, contabilizando aproximadamente 2 milhões de pessoas em situação de fome. Angola, onde aproximadamente 8% das crianças sofre de desnutrição grave, enfrenta seca na região sul do país, bem como lida com refugiados advindos da República Democrática do Congo.
Fonte: Euronews
‘Saída digna’ para primeiro ministro de Lesoto
Data: 22/04/2020
Após a mediação sul-africana, o primeiro ministro de Lesoto, Thomas Thabane, foi aposentado como resposta à crise política do Estado. O governante, envolvido em um caso de assassinato, vinha sendo pressionado para deixar o poder executivo. Tendo em vista a posição geográfica do país, as crises desse tendem a afetar se vizinho, que intervém com frequência em seus assuntos domésticos.
Fonte: Africanews
Médicos cubanos aptos para assistir população angolana.
Data: 22/04/2020
No dia 10 de abril, Angola recebeu mais de 200 profissionais da saúde cubanos para auxiliar o país na luta contra o coronavírus. Com eles o país conta com 256 médicos cubanos que estão distribuídos pelos 164 municípios do país. Uma das médicas desta equipe deu positivo no teste do COVID-19 e permanece em observação, enquanto os outros membros não contraíram, mas seguem em quarentena. Em razão disso, a ministra da saúde, Silvia Lutucuta, pediu a população para ficar calma e serena, uma vez que os médicos testaram negativo ao vírus e, mesmo assim, irão cumprir a quarentena institucional.
Fonte: Angola Press
África do Sul fará abertura gradual do confinamento a partir de 1º de maio
Data: 23/04/2020
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou nesta quinta-feira (23) que o país iniciará uma “suavização” progressiva das medidas de isolamento social a partir de 1º de maio. Ramaphosa alegou que o confinamento nacional não pode ser prolongado indefinidamente, uma vez que “os habitantes precisam comer, ganhar a vida, e as empresas têm que produzir e vender, precisam gerar receita e manter seus trabalhadores”. Desta forma, daqui a duas semanas a África do Sul passará por uma recuperação gradual e por fases da atividade econômica, mesmo que nas últimas 24 horas o país tenha registrado a sua maior alta do número de pacientes (+318) desde o início da pandemia.
Fonte: UOL
Parlamento angolano aprova prorrogação do Estado de emergência por mais 15 dias
Data: 23/04/2020
Solicitado pelo presidente angolano, João Lourenço, o projeto de resolução relativo à nova prorrogação do estado de emergência, decretado em razão da Covid-19, foi aprovado hoje por mais 15 dias pela Assembleia Nacional de Angola, por unanimidade. Apesar de alguns deputados terem demonstrado preocupação em relação à paralisação da economia, principalmente do setor informal, que engloba proporção considerável da economia angolana, foi concordado que as medidas de isolamento social e o estado de emergência são necessários para não colocar em risco algo mais importante, que é a própria sobrevivência do povo angolano.
Fonte: África 21
Pandemia pode gerar fome aguda em mais de 130 milhões de africanos
Data: 23/04/2020
O economista chefe do Programa Alimentar Mundial da ONU reportou na última semana que o continente africano pode agravar mais ainda sua situação de pandemia, pois vai gerar fome aguda em mais de 130 milhões de pessoas. Segundo informações, parte do grupo que será mais afetado se encontra em zonas de guerra, como Nigéria, Burkina Faso ou Sudão do Sul. Informaram, ainda, que o Programa já auxilia com um valor alto, mas necessitam que isso aumente para prover alimentação a todos. Como resposta, instituições financeiras internacionais como Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial têm defendido um alivio da dívida aos países africanos que se apresentam mais vulneráveis, já que eles não têm condições de conter o covid-19 e servir a dívida ao mesmo tempo.
Fonte: África 21
Amentam os pedidos para abertura de partes da economia do Zimbábue
Data de publicação: 23/04/2020
A população do Zimbábue também vem sofrendo com a paralização da maioria de suas atividades como medida de combate ao avanço do Covid -19, que, até o momento, registrou 19 casos confirmados e duas mortes pela contaminação do vírus no país. No entanto, segundo o economista Harare Victor Bhoroma, eles não podem se dar o luxo de se submeterem a um bloqueio total, dada a crise econômica que os mesmos vinham enfrentando. Isso evidencia o porquê da isenção de alguns setores como a de tabaco e mineração para continuarem operando em meio aos riscos, como também da necessidade da retomada de outras atividades. Além disso, o país também tem problemas no sistema de saúde, anterior a pandemia, preocupando, assim, com a incapacidade de responder a um aumento dos casos.
Fonte: Al Jazeera
Moçambique atribui ataques no norte a soldados do Estado Islâmico
Data: 24/04/2020
O Conselho Nacional de Defesa e Segurança atribuiu a responsabilidade dos ataques extremistas, que já contam com 900 vítimas, no norte do Estado ao Estado Islâmico. A priori, o culpa não fora colocada no grupo. Porém, ao analisar a reivindicação pela própria organização, o governo concluiu e divulgou que as agressões eram externas e vindas de grupos terroristas.
Fonte: Estado de Minas
Angola já autorizou 205 voos humanitários
Data: 24/04/2020
Com a prorrogação do estado de emergência no Estado angolano por mais 15 dias, o governo reforçou a quantidade de voos humanitários já realizados, visto a suspensão dos voos comerciais. Através dos canais diplomáticos e cumprindo os protocolos, mais de 2000 cidadãos, em cerca de 205 voos, já foram retirados do território com o intuito emergencial de proteção e colaboração com as outras nações.
Fonte: Mundo ao Minuto
Angola: O que muda com a nova figura do “agente encoberto”
Data: 24/04/2020
Uma nova lei foi sancionada pelo governo de Angola, A Lei das Ações Encobertas para Fins de Prevenção e Investigação Criminal, que permite que agentes da polícia não revelem sua identidade durante processos judiciais federais, que, por exemplo, que investiguem crimes de corrupção. A medida gerou preocupações, como a organização não-governamental Omunga, que apontou que a lei vai de encontro com as determinações da Constituição da República Angolana, ameaçando que a cidadania seja plenamente exercida.
Fonte: Deutsche Welle
África registra 1.298 mortos e 27.427 casos
Data: 24 de abril de 2020
O número de casos nos 52 países do continente africano tem subido nos últimos dias. O registro de tais informações foi coletado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), no qual o número de mortes e infectados quase duplicou nas ultimas 24 horas. Em resposta a isto, obtiveram avanços positivos no número total de doentes recuperados, que subiu de 6.534 para 7.474. A África Austral se apresenta com cerca de 89 mortos, 4.234 casos e 1.130 recuperados. O Norte da África , em comparação, tem sido o mais afetado, com 11.000 casos, e 889 mortos. Segundo informações, a pandemia afeta 52 dos 55 países da África, onde África do Sul é também uma das regiões mais afetadas.
Fonte: África 21
Presidente da República de Angola prorroga estado de emergência
Data: 24/04/2020
O presidente da República de Angola, João Lourenço, prorrogou nesta sexta -feira o prazo de estado de emergência no país até 10 de maio. Tal decisão ocorre após a aprovação unânime do Parlamento, com a justificativa de que tal ato decorre da necessidade da preservação do maior bem do ser humano: a vida. No entanto, em algumas comunidades o funcionamento de setores básicos necessários à população irá ocorrer com metade da sua capacidade, como, por exemplo, transporte público.
Fonte: Angola Press
Imigrantes sem bilhete de identidade do país são excluídos de ajudas
Data: 25/04/2020 Como medida auxiliar aos cidadãos sul-africanos, o governo distribui cestas básicas aos mais necessitados, porém, muitos imigrantes são excluídos dos auxílios por não terem o bilhete de identidade da África do Sul. Dentre eles estão muitos moçambicanos, autores dos pedidos de ajuda tanto pelas redes sociais quanto na porta dos locais de distribuição.
Fonte: Vatican News