Abusos dos direitos humanos persistem no burundi apesar do novo governo: ONU
17/09/2020
As Nações Unidas divulgaram um relatório na semana passada, mostrando-se seriamente preocupada com a transição política no Burundi. Segundo o documento, que levantou informações desde maio de 2020, período em que o presidente Ndayishimiye assumiu o poder, o novo governo perpetua ações antidemocráticas no país. De acordo com a Comissão de Inquérito das Nações Unidas no Burundi: “o espaço democrático continua bastante estreito, a impunidade persiste e não há indícios de que o nível de violação dos direitos humanos diminuiu no novo governo”. O relatório relata que o novo presidente promoveu oficiais militares envolvidos em casos de assassinato, prisões infundadas, tortura, estupro e outras formas de violência sexual e, ainda, que foi cometido abuso de poder para que a oposição não tivesse chances de ganhar as eleições deste ano.
Fonte: Al Jazeera
Presidentes do parlamento da RD Congo acusam diplomatas de interferência
15/09/2020
A Câmaras parlamentares do Congo denunciaram, no dia 15/09, desavenças com os diplomatas do país por conta do que foi considerado por eles “interferência” e “ativismo” com relação à volta de Joseph Kabila, antigo presidente do país, como senador no mesmo dia Os presidentes das câmaras são do FCC, mesmo partido de Kabila e, atualmente, formam a coligação do presidente em exercício. Segundo eles, o corpo diplomático deve cumprir seu papel sem ativismos e sem interferência nos assuntos domésticos do país. A notícia relata, ainda, alguns episódios de tensão envolvendo as esferas domésticas e internacionais do governo, tal como o episódio ocorrido em julho deste ano, em que o embaixador Mike Hammer e o secretário de Estado Adjunto para os Assuntos Africanos, Tibor Nagy, comemoraram a demissão do general John Numbi, devido a sanções ocidentais.
Fonte: Notícias ao minuto – Portugal

Bilhões para o combate da COVID desaparecem no Quênia, presidente ordena investigação
20/09/2020
Para promover o combate do coronavírus. o Quênia recebeu do Banco Mundial, FMI e organizações internacionais cerca de 2 bilhões de dólares, mas parte significativa dessa quantia desapareceu dos cofres públicos. A rede de ação contra a corrupção, em inglês The Network Action Against Corruption (NAAC), suspeita que o desvio de centenas de milhões de dólares tenha sido feito pela KEMSA, agência governamental responsável pelo suprimento de remédios e equipamentos para o Ministério da Saúde. Segundo a NAAC, a KEMSA tem usado o dinheiro para compra de materiais de proteção e equipamentos para o combate da COVID de empresas fantasmas, gerenciadas pelos próprios funcionários do governo. Diante dessa situação, o Ministério da Saúde no país já confirmou mais de 36 mil casos da doença no Quênia.
Fonte: The Observer