Mali nomeia seu novo chefe de Estado.
O grupo militar ainda no poder em Mali, nomeou no dia 21/09 como o novo presidente interino do país, o chefe do “Comitê Nacional para a Salvação do Povo” (grupo que assumiu o poder no país após o ex-presidente ter sido derrubado) e ex-ministro da defesa, o Coronel Assimi Goita. O novo chefe de Estado deve atuar enquanto presidente durante a transição para as eleições, o que deve ocorrer em 18 meses. O país vivia um regime democrático há quase 25 anos, antes da intervenção militar para a deposição do antigo presidente Ibrahim Boubacar Keita, por corrupção. A população de Mali se encontra otimista com o novo presidente.
Silvia Castro. 21/09/2020. Fonte: Africa News.
Pesticidas podem ajudar a prevenir contra praga de gafanhotos na África Ocidental.
Neste ano, a pior praga já vista dos últimos 25 anos atingiu diversos países da África Oriental, deixando plantações e pastagens arrasadas. Devido à isso, cerca de 2,5 milhões de pessoas na região enfrentam insegurança alimentar e como forma de evitar que o mesmo ocorra na África Ocidental, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), buscou agir de forma preventiva, tendo lançado em maio um Apelo de Crise dos Gafanhotos no Deserto da África Ocidental.
Com intenção de evitar uma piora no nível de insegurança alimentar no continente africano, já foram investidos US$ 500 milhões como forma de controle preventivo, apostando no uso de pesticidas para impedir a chegada da expansão de gafanhotos nas regiões da África Ocidental e do Sahel. Entretanto, junto a isso, há a situação da pandemia de Covid-19, que aje como um empecilho para o fornecimento de pesticidas, motivo pelo qual países que apresentam baixo risco de infestação, se juntaram para ajudar nesse fornecimento para países de alto risco – tais como o Mali e o Níger, que receberam litros de pesticidas da Argélia e do Marrocos.
Por Mariana Mendes Azevedo Reis. 17/08/2020.
O que causou a explosão que abalou a Nigéria?
A explosão que aconteceu em Soba, um bairro residencial em Lagos, Nigéria, na manhã de 15 de março de 2020, destruiu um internato para meninas e matou 23 pessoas. A explicação oficial dada pela Nigerian National Petroleum Corporation (NNPC), foi a de que a explosão ocorreu devido a colisão de um caminhão com cilindros de gás perto dos oleodutos da corporação. Entretanto, um vídeo de 5 minutos antes da explosão ocorrer contradiz tal explicação. Junto ao vídeo, a BBC descobriu recentemente que não havia nenhuma planta de processamento de gás no epicentro da explosão, e após realizar entrevistas com pessoas que presenciaram a cena, nenhuma confirmou ter visto a colisão, uma delas afirmou ter visto um vazamento de gás vindo do chão ao lado do caminhão carregado.
Especialista na segurança de dutos de petróleo, Ambisisi Ambituuni, disse que os gasodutos debaixo da terra já extrapolaram sua vida útil, e Ebun Olu, ativista de direitos humanos, disse que acidentes como esse são comuns para os lagosians – habitantes de Lagos -, reforçando a necessidade do governo intervir e responsabilizar as pessoas incumbidas de realizar a manutenção das operações nesse setor.
Mariana Mendes Azevedo Reis. 29/09/2020.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-54350086
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