Malawianos exigem que o cidadão chinês que promoveu vídeos racista no país seja processado
16/06/2022
Recentemente, foi repercutido mundialmente alguns vídeos em que aparecem crianças malawianas carentes do interior de Malawi, apresentando vídeos falando em mandarim sem saberem o significado frases pejorativas e racistas como: “Eu sou um monstro negro e tenho um QI baixo”. Tal ação gerou muita revolta nas mídias sociais internacionalmente e principalmente a comunidade malawiana que exige que o autor dessa ação seja processado e preso por ter enganado as crianças e o país, uma vez que pensavam que o “Susu” como era conhecido no país, fazia vídeos para divulgar a cultura chinesa e ensinar as crianças sobre isso. O caso ganhou grande repercussão, após a BBC África, investigar e descobrir quem era o autor desses vídeos que eram expostos na China, a BBC divulgou o caso em um vídeo e mostrou o responsável chamado Lu ke ou Susu que significa “titio” em mandarim. Em uma pesquisa do Twitter Malawi 24, 62% dos entrevistados disseram que Susu precisa ser processado, enquanto 32% disseram que o Malawi deveria mandá-lo para a China. Mesmo com o pedido de desculpas da Embaixada chinesa, a população do país africano não se conforma e pede medidas mais brandas contra esse tipo de exploração em Malawi ou qualquer ação de conotação racista em toda África. O governo chinês está em ação para mostrar repúdio ao caso e não ter sua imagem prejudicada na União Africana.
Fonte: Malawi 24
O escândalo envolvendo o presidente da África do Sul

Nardus Engelbrecht/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
17/06/2022
As alegações feitas pelo ex-chefe da agência de inteligência da África do Sul sobre o presidente Ramaphosa, que o acusa de encobrir um roubo milionário em sua fazenda, coloca a reputação do líder que mais lutava contra a corrupção no país em maus lençóis. O fato de que o ex-presidente sul africano anterior à Ramaphosa estar sendo julgado por crimes de corrupção no país, colocava o atual em uma posição favorável de defensor dedicado ao combate da corrupção, no entanto, o escândalo atual tem forte poder de destruir sua carreira presidencial e desestabilizar fortemente a economia mais desenvolvida do continente africano. Dessa forma, os partidos de oposição ao governo, como o Economic Freedom Fighters, estão agindo a todo vapor para que consigam atingir seu maior objetivo: a renúncia de Ramaphosa ao cargo, aumentando então as críticas em relação ao seu governo, utilizando do escândalo como peça fundamental para tal e incentivando fortemente que as alegações feitas pelo ex-chefe da agência de inteligência sejam investigadas a fundo.
Fonte: Africanews