Zimbábue se envolve com Banco Mundial e FMI para liquidar dívida de IFI, diz ministro das Finanças
15/10/2022
Nos últimos 15 anos, o Zimbábue sofreu com crises de hiperinflação e possui mais de 10 bilhões de dólares em dívidas externas, por esse motivo não recebe financiamentos do FMI e do Banco Mundial há mais de duas décadas. Na atualidade, o país vem buscando maneiras de liquidar essa dívida e conseguir recuperar um status de bom devedor, também para adquirir maior ajuda internacional. Sendo assim, começou a pagar valores simbólicos ao Banco Mundial e a outras instituições financeiras internacionais nas quais possui um déficit, na tentativa de demonstrar disposição em quitar suas dívidas e se tornarem bons devedores. Para auxiliar o país, o Zimbábue está se envolvendo com o FMI e o Banco Mundial para obter direcionamentos de como quitar tais dívidas, com visitas agendadas de representantes do FMI em dezembro para discutir ações e monitoramentos para um plano que deve entrar em vigor no segundo semestre de 2023.
Fonte: Reuters
Ministro de Madagascar é demitido após votar contra anexação da Ucrânia pela Rússia
19/10/2022
O presidente de Madagascar, Andry Rajoelina, demitiu o ministro das Relações Exteriores, Richard Randriamandrato, sem dar uma explicação, uma semana após Madagascar votar na ONU para condenar as anexações ilegais da Ucrânia pela Rússia. Desde a invasão da Ucrânia, Madagascar adotou uma política não alinhada, apesar do incentivo da União Europeia e dos Estados Unidos para condenar a Rússia. No entanto, no dia 12 de outubro, Madagascar, junto a outros 142 países, condenou as anexações, em nítido contraste com a política externa adotada pelo país desde o início da guerra. No sábado (15/10), a emissora nacional TVM noticiou que o Ministro teria tomado a decisão sem consultar o chefe de Estado ou o primeiro-ministro. Na segunda-feira (17/10), a imprensa malgaxe noticiou a acusação do ministro por insubordinação. Para a oposição, o coordenador nacional do partido HVM, Rivo Rakotovao, o ministro só provocou o estopim para corrigir um erro diplomático.
Fonte: AfricaNews
Zimbábue é o primeiro país africano a aprovar medicamento injetável para prevenção do HIV
Imagem 1: Um membro da equipe segura um kit de preparação de medicamentos em um local de injeção supervisionado no centro

Fonte: Copyright © africanewsPetros Giannakouris/AP
19/10/2022
O Zimbábue é o primeiro país africano a aprovar o uso do medicamento Cabotegravir Injetável de Ação Prolongada (CAB-LA) para prevenção do HIV. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o “CAB-LA pode ser oferecido a pessoas em risco substancial de contaminação por HIV como parte de abordagens abrangentes de prevenção (…)”. Na maioria dos países africanos, alguns dos grupos de risco são profissionais do sexo e membros da comunidade LGBTQIA+, que são marginalizados do acesso aos cuidados de saúde por causa das leis e da segregação social. Em junho deste ano, a OMS aconselhou os países a adotarem essa iniciativa depois de observar um aumento de novas infecções por HIV em todo o mundo.
Fonte: AfricaNews