FOTO: Diego Ramos / AFP
02/04/2023
Em meio à crise, presidente do Equador autoriza posse e porte de armas para civis
Durante uma transmissão, o presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou a autorização da posse de armas para defesa pessoal como, segundo ele, uma das medidas para combater a onda de insegurança causada pelo crime organizado e o narcotráfico no país. Atualmente, o Equador está em estado de emergência em três regiões que sofrem por causa do tráfico e da criminalidade, a medida permite que militares tomem as ruas e as cidades entram em toque de recolher. Novos incidentes violentos levaram Lasso a tomar essas novas medidas, o país está localizado entre Peru e Colômbia e anualmente apreende quantidades exorbitantes de cocaína produzida nos países vizinhos, no ano de 2022 as apreensões aumentaram, assim como as taxas de mortes violentas. Além disso, o país passa por uma crise que levou à abertura de um processo de impeachment, os anúncios sobre segurança pública foram feitos em meio a instabilidade do governo de Lasso, que é suspeito em um caso de corrupção que envolve distribuição de cargos públicos.
Fonte: G1
06/05/2023
Suprema Corte da Colômbia acusa presidente de gerar instabilidade institucional
A suprema corte da Colômbia acusou, em 06 de maio de 2023, o presidente Gustavo Petro de gerar instabilidade institucional e de interpretação da Constituição. O presidente possui disputas com o procurador geral Francisco Barbosa que não concorda com as propostas de Preto para dar benefícios a traficantes de drogas a fim de desarmá-los e trazê-los à Justiça. Além disso, em uma declaração o presidente afirmou que é o chefe de Estado e que, portanto, segundo a constituição, é chefe do procurador. Em réplica, a Suprema Corte apresenta preocupação com a interpretação do presidente sobre a constituição e autonomia do judiciário.
Fonte: Folha de São Paulo
26/04/2023
Human Rights Watch denuncia suspeita de execuções sumárias durante protestos no Peru
Em relatório divulgado no dia 26 de abril de 2023 a ONG Human Rights Watch denunciou que as forças de segurança do Peru podem estar por trás da execução sumária de dezenas de manifestantes durante os protestos após a destituição do ex-presidente Pedro Castilho. Segundo o documento, 39 das 49 mortes foram por armas de fogo, entre as vítimas estão 8 crianças e mais de 1300 pessoas ficaram feridas ao longo dos protestos. A HNW levantou suspeitas sobre conivência do governo diante a violência contra os manifestantes. O relatório se chama “Deterioração letal: Abusos das Forças de Segurança e Crise Democrática no Peru” e aponta que as forças de segurança fizeram uso excessivo de violência e cometeram falhas nas investigações. Os protestos iniciaram em 7 de dezembro e Dina Boluarte, vice de Castillo – que se encontra preso-, assumiu a presidência, e então, milhares de pessoas foram às ruas em apoio a Castillo, reivindicando outras pautas sociais e pedindo o adiantamento das eleições. Boluarte defendeu o pleito, mas a proposta foi barrada. Outras ONGs de direitos humanos, como a Anistia Internacional, já denunciaram os abusos, e em fevereiro a promotoria peruana abriu uma investigação sobre as ações dos agentes, diversos componentes do governo estão inclusos nessa investigação.
Fonte: O Globo
05/05/2023
Após o autoexílio de Guaidó, a oposição na Venezuela busca novo nome
O partido de oposição venezuelano Voluntad Popular nomeou Freddy Superlano no dia 05 de maio de 2023 um novo candidato para as primárias presidenciais em outubro, substituindo o ex-líder da oposição Juan Guaidó. Freddy é crítico do governo Nicolás Maduro e explica que Guiadó não poderia representar o partido do “exílio”, a decisão da nomeação foi unânime. Entre 2019 e 2022 Guiadó atuou como presidente interino da Venezuela, em abril ele viajou para Bogotá para participar de uma conferência e pediu proteção política no país, a qual não foi concedida. Tanto Guaidó como Superlano estão impedidos de concorrer a cargos públicos devido a medidas administrativas.
Fonte: CNN Brasil