Paraguai diz que Brasil iniciou processo para revogar asilo de ativista
Data: 28/04/2019
O Paraguai anunciou nessa quinta feira, dia 25 de abril, que o Brasil irá revogar o asilo político concedido a três ex-líderes do Partido Pátria Livre durante o mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os três ativistas são acusados de participar do sequestro da nora do ex-ministro da fazenda Enzo Debernardi. Antes de serem julgados, ainda no Paraguai, os três líderes desapareceram e foram liberados dias depois com sinais de tortura, ato que está em julgamento na Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Com isso, o Brasil aceitou conceder o asilo dos três em 2003. No momento, o país aguarda a extradição dos três ativistas para que esses possam ser julgados internamente.
Candidatos da Frente Ampla atacam seus adversários no Uruguai
Data: 27/04/2019
Recentemente foi realizado no Uruguai, um ato em um local onde oito comunistas foram mortos em 1972. Nesse ato, o presidente da Frente Ampla e pré-candidato às eleições presidenciais, Javier Miranda, comparou a atual América Latina com a Vienna de 1815, quando Napoleão foi derrotado e a Europa foi restaurada à sua antiga organização política, e ainda utilizou-se de termos como “expansão do imperialismo” e “escalado do fascismo” para se referir à ascensão da direita continental. Outros candidatos também fizeram críticas no mesmo sentido, além de criticarem o possível candidato e ex comandante do exército, Guido Manini Ríos, considerado o “Bolsonaro uruguaio” e principal representante da direita no país.
Argentina se aproxima do abismo outra vez
Data: 26/04/2019
Com o peso em queda livre, as Bolsas no vermelho e um risco-país que chegou a ultrapassar os mil pontos, a Argentina está caminhando para beira do abismo, e a crise de desconfiança ao governo está se agravando. A crescente incerteza política, com o presidente Mauricio Macri caindo nas pesquisas e a ex-presidenta Cristina Kirchner cada vez mais bem situada, soma-se à incerteza econômica: pesam grandes dúvidas sobre a capacidade governamental de controlar a inflação. Por causa dessa conjuntura, o Banco Central precisou elevar os juros das LELIQs (letras de liquidez) a fim de proteger a moeda local. O dólar estava sendo negociado a mais de 47 pesos, mas as coisas se acalmaram um pouco no final do trajeto, fazendo com que o dólar ficasse em 46,30 pesos, e o risco-país em 950 pontos. Macri não está conseguindo controlar essa “hemorragia inflacionária” e estima-se que em maio os preços voltarão a aumentar mais de 4%, e que os combustíveis, atrelados ao dólar, subiram de forma iminente por causa da desvalorização do peso.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/04/25/internacional/1556215894_662283.html