Seca no Chile: animais morrem de fome em meio à pior crise de água em 50 anos

O Chile vem passando por uma crise hídrica intensa desde 1968. A seca atinge o país sul-americano e se arrasta há pelo menos dez anos.  Em 2019, no entanto, o problema ficou mais grave. Atualmente, existem 56 municípios sob um decreto de escassez de água em cinco regiões do Chile: Coquimbo, Valparaíso e Metropolitana, O’Higgins e Maule. Mais de 100 localidades, entretanto, foram declaradas zonas de emergência agrícola. Na investigação chamada “Mudança climática e terra”, há um capítulo especial sobre o Chile, que afirma que a erosão do solo afeta 84% do território da região de Coquimbo, 57% do território de Valparaíso e 37% do solo na área de O’higgins. A escassez de chuvas causou um colapso nos sistemas de irrigação de várias províncias do país, e milhares de pessoas tiveram que ser abastecidas com água por meio de caminhões-pipa. Cerca de mais de 34 mil animais morreram em virtude da seca.

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-50009163

Contraditório e ‘bígamo’, peronismo chega aos 75 anos ainda decisivo na Argentina

No dia 27 de outubro deste ano irá acontecer a eleição presidencial na Argentina, de um lado o atual presidente Mauricio Macri e do outro seu principal adversário político, o peronista Alberto Fernández, que conta com a ex-presidente Cristina Kirchner como sua vice, além de estar rodeado de seguidores de Perón como parlamentares, governadores e sindicalistas. O peronismo é conhecido pelo período da história argentina em que Perón foi o presidente desse país, o líder do peronismo,  Juan Domingo Perón, é considerado como um dos grandes símbolos do populismo na América Latina. Com esse histórico de Perón e à crise econômica atribuída a gestão de Mauricio Macri, Fernandez aumentou suas chances de chegar à Casa Rosada em dezembro deste ano. Se passaram quase setenta e cinco anos depois da fundação do movimento político peronismo, e ainda hoje os peronistas continuam sendo decisivos para o destino da Argentina.

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49735691