Clipping Chifre da África #50

Governo de transição do Sudão busca aumentar investimentos estrangeiros e restabelecer o país
Data: 01/11/2019
De acordo com o ministro das finanças, Ibrahim Elbadawi , o Sudão irá aceitar o programa que visa a recuperação do país por meio de reformas estruturais, feitas em acordo com do Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Africano de Desenvolvimento. Devido ao fato do Sudão ainda estar incluso na lista de Estados patrocinadores do terrorismo pelos EUA, ele não preenche os requisitos para amenizar a dívida e pedir contribuição para estas instituições, o que limita o financiamento. Isto posto, o governo de transição, estabelecido em um acordo entre a população civil e os militares, trabalha visando remover o Sudão dessa lista a fim de possibilitar um aumento dos investimentos estrangeiros.
Etiópia não considera como “negociações” a participação dos EUA sobre a disputa
acerca da construção da barragem no Nilo
Data: 06.11.2019
De acordo com o governo Etíope, a discussão sobre a construção da barragem na Etiópia no rio Nilo, não são negociáveis em Washington. Egito, Etiópia e Sudão foram convidados a participar da reunião nos EUA. O representante do governo etíope, o Ministro das Relações Exteriores Nebiat Getachew diz que irá a capital americana apenas para ouvir as partes envolvidas, alegando que conseguem chegar a um acordo por meio da negociação entre os ministros de água dos países envolvidos. A grande barragem do Renascimento da Etiópia será responsável pela criação da maior usina hidrelétrica do continente africano, o governo egípcio, porém, tem receio de que com a construção a Etiópia controle o fluxo do rio.
Fonte: BBC
Ministra das Relações Exteriores se reúne com a vice-conselheira de Segurança Nacional dos EUA
Data: 06.11.2019
Asma Mohamed, Ministra das Relações Exteriores do Sudão, reuniu-se com importantes  figuras públicas do Estados Unidos da América e do Sudão, entre eles são: a vice-assessora de segurança nacional dos EUA, Ellen Woolch, o diretor de assuntos europeus e americanos no Ministério das Relações Exteriores do Sudão e o  encarregado de negócios do Sudão em Washington, o embaixador Magdi Mufadal. Foi discutido na reunião o acordo para abrir um escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos em Cartum, e também sobre a possível abertura de faixas humanitárias em todo o Sudão. Além, de se discutir a importante  posição dos EUA ao novo governo e a cooperação bilateral dos países para o apoio às necessidades econômicas urgentes, o apoio aos esforços de paz e o trabalho para remover o nome do Sudão da lista de Estados que patrocinam o terrorismo.
Fonte: Suna
Sudão lança seu primeiro satélite no espaço
Data: 06.11.2019
O satélite sudanês, feito em parceria com a China, foi lançado nesta terça-feira (06) de Shanxi, território localizado ao norte do território chinês. Segundo o comandante de segurança do Sudão “O satélite tem como objetivo desenvolver pesquisas em tecnologia espacial, adquirir dados e descobrir recursos naturais para as necessidades militares do país”. A China ainda afirmou que dentro de alguns meses o Sudão passará a monitorar integralmente o satélite que possui tecnologias como a de sensoriamento remoto e geo-informática. Esse projeto só foi possível por conta do Instituto de Pesquisa Espacial e Aeroespacial (ISRA), criado em 2013 com vistas a coordenar os esforços de “desenvolvimento de tecnologias espaciais” e, apesar da crise econômica que afeta o país, o instituto tem logrado bons frutos.
Fonte: Al Jazeera
Problemas na formação de governo de transição no Sudão
Data: 11.11.2019
O Presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit, e o líder da oposição, Riek Machar, concordaram em adiar por mais uma vez a formação de um governo único. A formação do governo faz parte do acordo de paz assinado entre as partes em 2018, dando um fim à guerra-civil que assolou o país por 5 anos. Esse é o segundo adiamento ocorrido. O primeiro ocorreu em maio, quando foi estabelecido que a formação do governo deveria ocorrer até 12 de novembro. Percebendo que os avanços necessários não foram realizados até hoje, os dois líderes aceitaram estender o prazo em 100 dias.
Fonte: DW

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