#Clipping Grandes Lagos #55

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Foto: Taarifa

Ruanda lidera o combate da Covid-19 no continente, mas a um preço muito alto

13/05/2020

Ruanda apresenta sucesso nas políticas de isolamento social para o combate da Covid-19, mas também há impactos na conjuntura econômica do país. Sendo assim, destaca-se como as principais medidas eficientes na contenção da pandemia  os 45 dias de completo lockdown, o congelamento das atividades aéreas no país, o fechamento total de shoppings e bares além do fechamento das fronteiras com países vizinhos, impedindo a circulação de pessoas e mercadorias. Tais ações, apesar de corroborarem para o achatamento da curva de crescimento de casos, impactou drasticamente a economia ruandesa.

Estima-se que o setor de turismo, responsável por movimentar mais de 50 milhões de dólares anualmente já sofreu uma perda de mais de 20 milhões nos últimos 3 meses devido ao cancelamento de conferências internacionais de grande porte. Ainda, as exportações sofreram forte impacto pela queda dos preços das commodities, de modo que os preços dos bens minerais e agrícolas depreciaram seu valor em 20 e 30%, respectivamente.  Não obstante, as taxas de investimento direto externo no país também sofreram forte queda. Portanto, a somatória das perdas em múltiplos setores estimam que a taxa de crescimento anual de Ruanda encolha de 7%  para 3,5% em  ao final de 2020, provocando a maior recessão no país desde o genocídio em 1994. Desse modo, a fim de amortizar os impactos econômicos da pandemia, o governo anunciou um pacote de estímulo econômico de 800 milhões de dólares. Com ele, intenta-se investir nos setores prioritários, tais como saúde, proteção social, apoio ao empresariado e planos de recuperação econômica. 

Fonte: Taarifa

John Magufuli, o Bolsonaro africano 

11/05/2020

A reportagem retrata a conjuntura social e política da Tanzânia frente aos impactos do coronavírus no país. Para tanto, inicia-se com uma breve trajetória política do presidente John Magufuli, que ingressou na carreira política como ministro de obra públicas, realizando obras de infraestrutura por todo país. Em seguida, foi eleito presidente em 2015, tendo como pauta a luta contra o absentismo trabalhista, a corrupção e o desperdício de dinheiro público. Ao longo de seu mandato, foram identificadas ações autoritárias por parte de Magufuli, tal como a censura mídia e a intimidação de deputados dos partidos da oposição.

Durante a crise do coronavírus, o presidente se coloca como mais uma figura negacionista da pandemia, de modo que se recusa a divulgar o número de casos e óbitos no Diário Oficial, a fim de não causar um alarmismo na população, segundo ele. Sendo assim, medidas severas ainda não foram tomadas pelo país, de maneira que os colégios e as universidades fecharam, mas as lojas, os mercados, as mesquitas e as igrejas continuam abertos, e os meios de transporte funcionam normalmente. Os últimos números declarados  pela Tanzânia foram de 509 casos e 18 mortes, há uma semana atrás. Por conseguinte,  o presidente incentiva que a população continue trabalhando e pede para que os cidadãos orem a Deus para afastar a “gripe” do país. Freeman Mbowe, líder do principal grupo opositor,  em entrevista para a televisão, relatou a morte de 3 congressistas em um  período de 11 dias, além do óbito do ministro de Assuntos Constitucionais, nos quais a causa da morte não foram reveladas.

Fonte: El País Brasil

 

Conselho Executivo do FMI aprova empréstimo de 739 milhões de dólares  ao Quênia para amortizar o impacto da pandemia do Covid-19

06/05/2020

O FMI autorizou no dia 06 de maio o empréstimo de 739 milhões de dólares  ao Quênia sob o recurso de crédito facilitado rápido da organização, a fim de apoiar o governo a equilibrar sua balança de pagamentos frente à forte recessão provocada pela crise do coronavírus. Segundo Tao Zhang, Vice-diretor administrativo, a pandemia afetou severamente  a maior parte dos setores econômicos do Quênia, sobretudo o turismo, o transporte e o comércio. Desse modo, o Fundo Monetário Internacional pontuou que o empréstimo será importante para promover a liquidez na economia queniana, possibilitar intervenções fiscais, assegurar a manutenção dos serviços de saúde pública e sustentar programas de ajuda emergencial às famílias afetadas pela crise. 

Fonte: FMI

 

Experts chineses chegam a RD do Congo para ajuda a combater a Covid-19

13/02/2020

Um time de especialistas de saúde chineses chegaram hoje, 13 de maio, a República Democrática do Congo, a convite do presidente Felix Tshisekedi, a fim de ajudar o país a mitigar o número de casos de coronavírus no país, que já chegam a 1,100, além de 50 óbitos. A equipe, composta de 12 profissionais, inclui 3 especialistas que ajudaram a controlar a doença em Wuhan, local do primeiro surto. A vinda desses profissionais ressalta uma solidez relações entre o Congo e a China e ambas as partes se mostram bastante otimistas com a parceria. 

Fonte: CGTN

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