As mudanças climáticas podem afetar a transmissão da malária na África
Data: 28/08/2020
A malária é uma doença causada pela picada de um mosquito infectado e, quando não é tratada adequadamente e em tempo hábil, pode ser fatal, principalmente em crianças e grávidas. Mais de 90% dos casos confirmados e de mortes por Malária estão localizadas na África Subsaariana. O Estado de Moçambique está no top 6 de países mais afetados do mundo. Um estudo da Universidade de Leeds expõe que a doença está localizada em regiões quentes e úmidas que possuem um clima favorável à reprodução do mosquito. As mudanças climáticas afetam os regimes de chuvas e aumenta a incidência de eventos climáticos intensos, como as inundações e secas, o que pode afetar as condições necessárias para a reprodução do mosquito. Aumentar os conhecimentos sobre essas áreas é fundamental para coordenar a política pública de saúde e prever as áreas que estarão no futuro.
Fonte: News Medical
Clube de Paris suspende pagamento da dívida de Angola
Data: 1º/09/2020
O Clube de Paris, que tem como objetivo realizar negociações de crédito para países com dificuldades econômicas, anunciou a suspensão dos pagamentos dos encargos da dívida de Angola relativos ao período de 1 de maio e 31 de dezembro 2020. A nota publicada pela instituição afirma que Angola deverá usar esse dinheiro para “mitigar o impacto sanitário, econômico e social da crise de Covid-19”. O país também se comprometeu a procurar seus outros credores bilaterais para obter um tratamento do serviço da dívida que esteja de acordo com os termos do Clube de Paris.
Fonte: Plataforma Media
Povo enfrenta polícia assassina após morte de jovem com deficiência
Data: 1º/09/2020
No dia 26/08 (quarta-feira), ocorreram protestos em um bairro de Johannesburgo contra a falta de moradia, sendo característico do movimento a quebra de janelas e destruição de viaturas. Assim, como justificativa de controle da massa, a polícia trocou tiros com membros de gangues e justificou a morte de um garoto, Julius, com uma bala perdida. Contudo, de acordo com relatos da família do jovem de 16 anos, os policiais estavam o interrogando e, devido ser portador da síndrome de Down, suas respostas não eram adequadas na visão dos policiais, que o balearam no peito, situação que levou a seu falecimento. Dessa forma, nos dias 27 e 28 de agosto, protestos foram realizados contra a atitude policial e em defesa da vida não apenas de Julius, mas de todos que já vieram a falecer nas mãos dos policiais.
Fonte: A Nova Democracia
EUA, Rússia e União Europeia pressionam Angola para rever decreto que impõe restrições
Data: 02/09/2020
Angola tem sofrido pressões de membros da Organização Mundial do Comércio (OMC), entre eles os Estados Unidos, Rússia, Canadá e União Europeia, por conta de um decreto presidencial que implementa o Programa da Produção Nacional, Diversificação das Exportações e Substituição de Importações (Prodesi), em vigor desde janeiro de 2019. Este programa implica em restrições de importações para cerca de 54 produtos, o que os países citados argumentam que viola as regras comerciais multilaterais. A delegação de Angola, em resposta, ressaltou que o decreto apenas disciplina as regras da cadeia comercial de bens, para “incentivar e apoiar a produção nacional, sem prejuízo da importação do diferencial em falta ou de produtos e equipamentos cuja produção local não satisfaça a procura interna”.
Fonte: Angonotícias
Membros africanos do Tribunal Penal Internacional sofrem sanções inéditas dos Estados Unidos
Data: 03/09/2020
Nesta quarta-feira (02/09), sanções inéditas contra dois integrantes africanos do Tribunal Penal Internacional (TPI) foram anunciadas pelo secretário de Estado estadunidense, Mike Pompeo. Os alvos são a procuradora Fatou Besouda, da Gâmbia, e o jurista Phakiso Mochochoko, do Lesoto. Besouda solicitou investigações acerca de abusos alegadamente cometidos por soldados dos Estados Unidos no Afeganistão, além de acusações de tortura contra a CIA. Mochochoko é o atual diretor da Divisão de Jurisdição, Complementaridade e Cooperação do tribunal. As sanções implicam no congelamento dos bens dos integrantes do TPI nos Estados Unidos e a proibição do acesso de ambos ao sistema financeiro norte-americano.
Fonte: Deutsche Welle
Moçambique tem mais uma morte e mais 90 casos de covid-19
Data: 03/09/2020
O país registrou o falecimento, em Maputo, de um cidadão português que contraiu a covid-19 no dia 1 de setembro, devido às complicações decorrentes da infecção. Com esse registro, o número de mortos em Moçambique sobe para 26 mortos ,ao mesmo tempo em que se registra mais 90 novos casos. Assim, eleva-se o número de infectados para 4.207, sendo eles 3.941 em transmissão local e 266 de fora do país. A capital Maputo é a cidade com o maior número de infecções ativas, com 1.061 casos até o momento, na qual, desde o primeiro registro, o Estado moçambicano já testou cerca de 100.873 casos suspeitos e rastreou mais de dois milhões de pessoas.
Fonte: África 21 Digital
Ex-Presidente da CNE moçambicana considera esquadrões de morte um atentado à democracia
Data: 03/09/2020
Ex-presidente da CNE moçambicana considera esquadrões de morte um atentado à democracia
Data: 03/09/2020
O ex-presidente da Comissão Nacional de Eleições de Moçambique, Brazão Mazula, relatou no dia 3 de setembro que houve um atentado à democracia devido às ações perpetuadas pelo esquadrão de mortes no país. Nas palavras de Mazula “Têm de ser removidos os esquadrões de morte que aplicam uma pena de morte que não existe na Constituição da República e mancham a democracia moçambicana”. Mazula ainda relembrou do incêndio no final de agosto no semanário Canal de Moçambique, que, segundo ele, foi de iniciativa criminosa, um tipo de prova da intolerância no país no ano em que se celebra o 30º aniversário da primeira Constituição Multipartidária. Várias organizações da sociedade civil moçambicanas acusam o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) de ter criado esquadrões de morte para a eliminação de figuras críticas ao poder.
Fonte: África 21 Digital
Praga de gafanhotos na África Austral precisa de uma resposta urgente
Data: 04/09/2020
As Nações Unidas alertaram que, depois da praga de gafanhotos que assolou a África Oriental, há uma outra a ameaçar a África Austral. Além disso, que, ainda que de menor intensidade, precisa de uma resposta urgente. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura em Moçambique, medidas têm que ser tomadas acerca deste problema nas regiões, a fim de prevenir um problema de segurança alimentar, visto que, de acordo com dados, tais insetos podem se alimentar do equivalente ao suficiente para 2.500 pessoas.
Fonte: Angola Press