Governo militar do Mali apoia o período de transição de 18 meses.
Após três dias de reuniões entre o governo militar, líderes políticos e grupos da sociedade civil, foi aprovado um alvará que estabelece, que durante 18 meses, antes das eleições tomarem lugar, será estabelecido um governo de transição, em que o presidente interino poderá ser um civil ou um soldado. Tal presidente será eleito por meio de voto de eleitores escolhidos pelo governo militar.
“Foram as pessoas que derrubaram o IBK. Cabe a eles escolher o novo presidente”.
Youssouf Maiga, um apoiador do M5-RFP, referindo-se a Keita por suas iniciais.
Em agosto deste ano, o ex-presidente maliano, Ibrahim Boubacar Keita – também chamado de IBK, pediu demissão após sofrer um golpe militar que contou com o apoio da população. Apesar de estarem elogiando a atitude consensual das negociações, a oposição disse lamentar que o plano de transição não garanta um civil como presidente interino. A coalizão M5-RFP, que liderou meses de protestos exigindo a saída de Keita antes do golpe, comunicou que a versão final do alvará não refletia o resultado das conversas durante os três dias, e nem a vontade do povo malinês, uma vez que os votos foram majoritariamente para que o presidente seja um civil nesse processo de transição.
Fonte: Aljazeera. Por Mariana Mendes Azevedo Reis. 13/09/2020
Libéria declara estupro uma emergência nacional após aumento de casos.
A violação aos direitos humanos tem crescido no território liberiano, o que levou o presidente G.Weah anunciar que o governo adotará novos procedimentos em relação às agressões sexuais. Em resposta às manifestações que ocorreram no mês de agosto deste ano, o país terá um promotor especial para lidar somente com os casos de estupros.
Fonte: Aljazeera. Por Yasmim Alves. 12/09/2020.
Ex-Ministro da Energia Chadiano é indiciado por corrupção.
Djerassem Le Bemadjiel, ex-ministro do Petróleo e Energia do Chade, foi acusado, e colocado sob ordem de prisão no dia 04 de setembro de 2020, de corrupção e desvios dos fundos públicos nos anos de 2013 a 2016. Além disso, o ex-ministro é acusado de fraudes nas assinaturas de acordos e faturação em 2013 e 2014, a favor de duas empresas: a Alex Stewart International (ASI) e Camarões Audit Conseil (CAC). De acordo com Maître Doumra Manace, advogado de Djerassem Le Bemadjiel, o ex-ministro foi acusado de forma arbitrária, lembrando que seu cliente foi o único ministro chadiano que atuou em anular um falso contrato petrolífero, que fez com que a empresa CNPC Chinesa pagasse mais de 400 milhões de dólares com renegociações do contrato.
Por Jeniffer Alves. Fonte: Tchadactuel, em 08/09/20.