Uganda e Tanzânia assinam acordo para construção de oleoduto de petróleo bruto
13/09/2020
Tanzânia e Uganda assinaram um acordo neste domingo (dia 13/09) para a construção de um oleoduto para o transporte de petróleo bruto, que irá passar entre os campos petrolíferos de Uganda para o porto de Tanga, na Tanzânia. De acordo com ambos os governos, o projeto do gasoduto está estimado em US$ 3,5 bilhões. Segundo Hassan Abassi, porta-voz do governo da Tanzânia, cerca de 80% da tubulação passará pela própria Tanzânia. Conforme apresentado por Abassi, após a cerimônia de assinatura, calcula-se que o país irá receber 7,2 trilhões de xelins (ou US$ 3,24 bilhões) como também cerca de 18.000 empregos, no decorrer de 25 anos. Mesmo sem uma data prevista para o início das construções, o prazo estimado e dado é o de dois anos e meio a três anos.
Fonte: Standardmedia
As tecnologias modernas transformarão a agricultura, diz Kagame
11/09/2020
O presidente de Ruanda, Paul Kagame, afirmou, durante o painel presidencial do Fórum da Revolução Verde Africana 2020 (ocorrido no mês de setembro), evento este realizado em Ruanda, a necessidade de se investir em tecnologias modernas para se impulsionar o setor agrícola da África. O mesmo afirmou que o maior objetivo da transformação agrícola seria o aprimoramento da relação de negócio entre ambas as partes, no caso tanto o produtor quanto também o consumidor. Tal aprimoramento se daria por meio de investimentos em tecnologias modernas, como irrigação, colheitas mais efetivas, além uma melhora nos mercados e canais de distribuição. Kagame acredita que a única razão pela qual a África ainda depende da importação em grandes quantidades de alimentos advém da falta de prioridade em se agregar valor aos produtos locais e a ausência de realização de negócios. O painel se centrou na transformação dos sistemas alimentares africanos, e contou com a presença do primeiro-ministro da Etiópia (Abiy Ahmed), do primeiro-ministro de Israel (Benjamin Netanyahu), Amina Mohammed, do secretário-geral adjunto da ONU e do presidente da Comissão da UA (Moussa Faki Mahamat).
Fonte: TheNewTimes
Jornalista burundês Jean Bigirimana está desaparecido por 1.500 dias
30/08/2020
Jean Bigirimana viu sua família pela última vez há mais de 1500 dias. Jean é um repórter burundês que desapareceu no dia 22 de julho de 2016, após ter sido supostamente preso pelo Serviço de Segurança Nacional em Bugarama, cerca de 45 quilômetros da grande Bujumbura, no Burundi. Tal notícia foi alertada à um colega de Bigirimana, por meio de uma ligação anônima, que anunciava a prisão de Jean. Diferentemente de dezenas de colegas jornalistas, Bigirimana não fugiu do país com a eclosão de violência generalizada em 2015, após a decisão controversa do presidente Pierre Nkurunziza de buscar seu terceiro mandato.
O diretor da Anistia Internacional para países da África Oriental, Deprose Muchena, afirmou no Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados (30/08) que a agonia sentida pela família de Bigirimana é “inimaginável”. O diretor também mencionou o novo regimento do país tendo em vista o novo presidente, de Evariste Ndayishimiye, e definiu a inação do governo como um “afronte aos princípios da verdade, justiça e responsabilidade”, por não prestarem contas as famílias dos desaparecidos.
Fonte: Aljazeera

A OMS alerta uma possível propagação do Ebola na República Democrática do Congo
11/09/2020
O surto de ebola, originário da Província de Equateur, na República Democrática do Congo, ameaça atingir a República do Congo e sua capital Kinshasa, afirma a Organização Mundial de Saúde, na última sexta-feira (11/09/2020). A província do oeste da RDC lida com o surto da doença desde o início de junho, e este surto se espalhou para outras regiões, contando já com 113 casos e 48 mortes. A grande preocupação da OMS, no momento, seria a chegada da doença na capital vizinha, Kinshasa, que é diretamente ligada por uma rota fluvial a uma das áreas já afetadas, Mbandaka. Este surto ocorre meio a pandemia do COVID-19, que também afeta o sistema de saúde da região, contabilizando, até o dia 11/09, cerca de 10.300 casos e 260 mortes. No momento, a OMS e seus parceiros estão presentes em Equateur, contando com mais de 90 especialistas em epidemiologia, vacinação, prevenção e controle de infecções, laboratório e tratamento. Estes encontram dificuldades na logística do controle das doenças pois são comunidades dispersas e em áreas com uma grande densidade florestal, necessitando-se de viagens de longas distâncias.
Fonte: News UN