Nigéria: 60 anos de dependência do petróleo.
Totalmente dependente do petróleo, a economia mais forte da África Subsaariana, a Nigéria, vive mergulhada em uma intensa crise econômica e social, agravada devido a sua dependência sobre o petróleo. Possuindo quatro refinarias estatais paralisada desde janeiro, por falta de recursos do Estado para a produção. O nigeriano Ahmad Umar especialista em petróleo, ressalta que os problemas no setor petrolífero do país, vai além da corrupção.

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Miguel Lucas Canuto da Silva. Data da publicação da notícia 01/10/2020
Camarões. Na região anglófona, as mulheres se unem para pedir cessar-fogo.
Em meio a violência dos conflitos separatistas que se estendem desde 2016 no Noroeste e Sudoeste dos Camarões, diversas organizações formadas por mulheres, lutam para um cessar-fogo de seis meses, por parte dos independentistas e do governo. O cessar-fogo piloto de seis meses tem como o intuito estabelecer um diálogo entre as partes, respeitando cada facção, bem como o estabelecimento de um comitê de monitoramento local e internacional, devendo ser composto de pelo menos 50% de mulheres.
“Nós, as mulheres”, lê-se no comunicado, “exortamos as partes em conflito a respeitar a vida e a dignidade humanas e a proteger a população para evitar um número alarmante de mortos; a cessar imediatamente todas as hostilidades por parte de todos os actores armados. Nós esperamos que todas as partes anunciem a cessação das hostilidades nos próximos 30 dias”.
SNWOT (Grupo de Trabalho das mulheres do Sudoeste e Noroeste), o SCEW (Mulheres Europeias do sul dos Camarões), o PCC (Grupo de Mulheres Cristãs), o UMWAC (Grupo Metodista) e o CBCWD (Departamento das mulheres da Convenção Baptista dos Camarões)

Miguel Lucas Canuto da Silva. Data da publicação da notícia 21/09/2020
Quase 200 migrantes são interceptados na costa do Senegal quando partiam rumo à Espanha.
No dia 07 de outubro de 2020, a Marinha senegalesa apreendeu 186 migrantes, entre mulheres e crianças, distribuídos em duas embarcações que tentavam chegar ilegalmente a Espanha. Segundo informações da Dirpa (Direção das Relações Públicas das Forças Armadas), a operação ocorreu próxima a M’bour, no sudeste de Dacar. A Dirpa ainda informou que, a primeira embarcação transportava 56 pessoas, “todas de nacionalidade senegalesa”, e a segunda levava 130, algumas das quais vinham da Gâmbia.
Miguel Lucas Canuto da Silva. Data da publicação da notícia 08/10/2020
Greenpeace acusa navios chineses de “pilhagem” ao Senegal através da pesca ilegal.
Em relatório, a ONG Greenpeace denuncia a falta de transparência nos pedidos de licença de pesca no país. A ONG ressalta o crescente número de solicitações de licenças de pesca de embarcações industriais estrangeiras, principalmente chinesas. As autoridades senegalesas anunciaram em 6 de junho que recusaram o pedido de licença para 52 navios estrangeiros e aceitaram apenas a renovação dos documentos dos navios senegaleses. Porém, um dos quatro barcos que receberam licença – o chinês Fu Yuan Yu 9889 – está na lista dos 52 navios recusados a executar a prática no país. Niang, membro do Gaipes, argumenta que, este barco “obteve a licença duas semanas depois de receber o certificado de nacionalidade em 3 de abril, o que foi essencial devido à falta de um acordo de pesca entre a China e o Senegal. Portanto, não pode ser uma renovação”. De acordo com Aliou Ba, assessor político do Greenpeace África, nem todas as quatro embarcações identificadas pela ONG passaram pela Comissão Consultiva para a Atribuição de Licenças de Pesca (CCAL), medida que é obrigatória. Os ativistas denunciam ainda as embarcações estrangeiras que utilizam “empresas de fachada senegalesas” ou outras com baixo capital para “legalizar” as suas embarcações, registrando-as sob bandeira local para obterem licença de pesca. “Esse processo é anormal e revela falta de transparência”, diz representante do Greenpeace.

Miguel Lucas Canuto da Silva. Data da publicação da notícia 09/10/2020