Ranking da ONU sobre direitos políticos das mulheres põe Brasil em 9º lugar na América Latina
24/09/2020
Dos onze países pesquisados pelas Nações Unidas, o Brasil ocupa 3º pior lugar no ranking de direitos políticos das mulheres. Em uma escala de zero a cem o Brasil somou 39,5 no Índice de Paridade Política (IPP), são utilizados 40 critérios divididos em 8 temas, dentre os quais “cotas e paridades” ocupa o lugar mais baixo dos índices (13,3), enquanto que o exercício do direito ao sufrágio é o mais bem pontuado. Segundo a representante da ONU Mulheres Brasil, o país tem uma longa trajetória à igualdade de gênero. A pesquisa, ainda sugere algumas recomendações para maior representatividade feminina no país.
Jovem é empurrado de ponte pela polícia chilena durante protesto
03/10/2020
Na véspera do aniversário de um ano dos protestos iniciados em 18 de outubro no Chile, vídeo mostra policial chileno empurrando jovem de 16 anos de uma ponte em Santiago. O governo de Sebastián Piñera demorou para se pronunciar, porém as investigações da Procuradoria já iniciaram. As investigações sobre os abusos cometidos em 2019 Procuradoria, até agora, registraram 493 denúncias contra agentes do Estado, sendo 444 destinadas à Carabineros, 30 à Polícia de Investigações, 13 ao Exército, 4 à Marinha e 2 a outras instituições. Com relação à violação desta sexta-feira (02/10/2020) ao adolescente, o Escritório para a América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos solicitou que o acontecimento fosse investigado e, se for o caso, julgar e punir.
Fonte: https://brasil.elpais.com/internacional/2020-10-03/policia-chilena-no-olho-do-furacao-apos-jovem-ser-empurrado-de-uma-ponte-em-meio-a-uma-manifestacao.html https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2020/10/05/interna_internacional,1191777/onu-exige-investigacao-exaustiva-sobre-acao-da-policia-no-chile.shtml
ONU pede inquérito após meninas mortas em operação no Paraguai
06/10/2020
Um ataque das forças de segurança paraguaias a um acampamento rebelde chamou atenção da comunidade internacional após a morte de duas meninas de 11 anos. A justificativa do governo do Paraguai para o ocorrido é de que as garotas faziam parte do grupo rebelde do Exército do Povo Paraguaio (EPP), no entanto, a Argentina as identificou como cidadãs argentinas. A operação realizada pelos militares em Yby Yaú, na última quarta-feira, foi questionada pela ONU por haver uma série de controvérsias na justificativa apresentada pelo Paraguai. As autoridades de segurança do país haviam afirmado que a operação foi um sucesso, uma vez que no acampamento dos rebeldes onde se encontravam as meninas foram apreendidos munições, armas e explosivos, além de que alguns membros do EPP foram derrubados. Entretanto, um grupo de advogados que representa presos políticos na Argentina afirmou que as meninas estavam no campo para visitar familiares, além de apontarem diversos erros na perícia forense, dentre eles a idade das vítimas, a nacionalidade das mesmas e a descrição de uso de munições por elas, sendo que essa versão não pode ser confirmada, uma vez que os militares queimaram os pertences das meninas após a execução. Assim, a Organização das Nações Unidas pediu inquérito para averiguar os fatos. O acontecimento não apenas abalou as relações entre o Paraguai e a Argentina, como também abriu brecha para a discussão da violação dos direitos humanos pelo governo paraguaio.
Fonte: https://www.bbc.com/news/world-latin-america-54057841