Luis Arce, presidente eleito da Bolívia, contou com apoio quase unanime dos indígenas e “votos ocultos” da classe média.
O candidato do MAS (Movimento para o Socialismo), partido do ex presidente Evo Morales e de seu vice Álvaro García Linera, é eleito o novo presidente da Bolívia. Apesar da contagem lenta dos votos, na mesma noite das eleições, no dia 18/10/2020, a presidenta interina Jeanine Áñez reconheceu por meio de um tuite a vitória de Luis Arce. As pesquisas pré-eleitorais, apesar de já mostrarem que Arce venceria, abriram margem para um possível 2° turno entre Arce e Carlos Mesa. A porcentagem de indecisos era muito alta, em torno de 24%, por isso, o historiador Pablo Stefanoni, analisa que foi um “voto oculto” da classe média, que escondeu sua adesão ao MAS devido a desqualificação e perseguição do partido pela oposição. Já o voto entre os indígenas foi quase unanime. A vitória de Arce relativiza o relato da oposição do MAS, que acusam Evo Morales de fraude eleitoral em 2019.
Greve Nacional: protestos contra o governo do presidente Iván Duque
Data:21\10\2020
Nesta quarta-feira, dia 21/10/2020, movimentos populares, estudantis, indígenas e de trabalhadores se uniram na marcha indígena contra as atuais políticas sociais e econômicas da ditadura do governo Iván Duque. Os protestos aconteceram em Bogotá e desde setembro desse ano, a Colômbia vem vivenciando ondas de protestos contra a brutalidade da polícia e as políticas de Estado. A repressão da ditadura colombiana já deixou vários mortos.