Ponte da Amizade: O dilema sanitário e comercial entre Brasil e Paraguai
30/10/2020
Desde Março as fronteiras do Paraguai estavam fechadas para o Brasil. No dia 30 de Outubro, o governo paraguaio reabriu totalmente as operações da Ponte da Amizade tanto para pedestres como para veículos. Todo este período resultou num acúmulo de 60.000 desempregados na Cidade do Leste, que tem como principal motor econômico o turismo de comércio com o Brasil. Ao mesmo tempo, os hospitais de cada país observam o assustador crescimento no número de infectados pela COVID-19. Na cidade de Foz do Iguaçu, notou-se que o número de casos após a abertura aumentou de 50 para 100 pessoas, por dia, em média. Instaura-se um dilema difícil resolvido visto que os principais beneficiários dessa medida, os comerciantes, comemoram e esperam o crescimento das vendas nesse feriado de Finados.
Argentina encara dez meses de deterioração no setor de Energia
02/11/2020
A falta de um plano para o setor de energia pelo governo de Alberto Fernández tem agravado a crise que o país vem passando. Nos últimos dez meses a Argentina encarou uma progressiva deterioração desse setor, resultado de uma má administração, que encontra-se com dificuldade de resolver o problema. As principais causas da crise se encontram na decisão do governo de congelar preços e tarifas de energia antes do início da pandemia da COVID-19. No entanto, o congelamento dos preços e o aumento da inflação combinados fez com que tanto as distribuidoras quanto os consumidores não conseguissem arcar com os custos atuais da energia. Além disso, o aumento de subsídios pelo Governo argentino está aumentando o déficit das contas públicas, dando consequência a um problema a nível macroeconômico. Com a crise se agravando, a produção de energia e gás natural, que são serviços importantes para a economia da Argentina, diminuem, e a necessidade de importação desses produtos aumentam. Assim, é necessário que a atual gestão no governo da Argentina elabore políticas eficazes para desacelerar a deterioração do setor energético, tentar recuperar a economia do país e, consequentemente, reduzir o déficit nas contas públicas.