Guiana
Guiana e EUA unem-se contra o narcotráfico
O Presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, e o governo dos Estados Unidos concordaram em instaurar patrulhas conjuntas, com a finalidade de operar tanto no mar quanto no espaço aéreo do Caribe, evitando assim o contrabando de narcotráficos, principalmente na fronteira entre Venezuela e Guiana. Dessa forma, os EUA poderão interceptar navios e aeronaves suspeitos que passem pelo mar territorial da Guiana. Ademais, a fim de fortalecer a capacidade das Forças de Defesa da Guiana, os EUA doaram não apenas dinheiro, mas também forneceram treinamento das unidades que ficaram encarregadas de impedir o tráfico.
Além disso, Ali acredita que tal cooperação na segurança irá ajudar a melhorar as capacidades de monitoramento da zona econômica do país, além de melhorar a assistência na cibersegurança, as medidas anticorrupção e o controle contra o terrorismo. Em um de seus discursos, Ali disse que os guianenses agradecem “qualquer ajuda que melhore nossa segurança, melhore nossa capacidade de proteger nossas fronteiras e, o mais importante, melhore nossa capacidade e capacidade de garantir que vamos atrás de elementos criminosos”
Fonte: https://dialogo-americas.com/es/articles/guyana-y-ee-uu-se-unen-contra-el-narcotrafico/
Data: 05/11/2020. Por: Samara Pires
Guiana Francesa
No município de Papaïchton, Richard Lobi entra com recurso contra oponente Jules Deie e pede o cancelamento das eleições municipais
O município guianense de Papaïchton ainda sofre com a crise política. O atual prefeito, Jules Deie, foi reeleito em 18 de outubro, no primeiro turno das eleições municipais (57,35% dos votos). Seu oponente, Richard Lobi (42,65%), entretanto, interpôs um recurso em 22 de outubro com o objetivo de anular o resultado. Richard alega fraude eleitoral devido à operação “massiva” de exclusão de cadernos eleitorais que teria sido realizada pelo seu oponente, haja vista a redução dos eleitores registrados entre 15 de março (1.121) e 17 de outubro (929). Entre essas duas datas, Jules teria promovido a retirada de eleitores apontados como favoráveis aos seus adversários políticos, além de manter eleitores partidários sem vínculo com o município, buscando assim garantir um eleitorado cativo. Nesse sentido, a oposição pede que sejam canceladas as eleições e que uma indenização de € 6.000 seja paga pelo por Jules. O tribunal administrativo tem três meses para decidir.
Data: 31/10/2020. Por Ana Luísa Vaz Barbosa Araújo
Suriname
O combate ao COVID-19 esbarra nos cortes de orçamento do governo surinamês
No Suriname, problemas do sistema educacional que já existiam antes da pandemia acabaram sendo evidenciados a partir do questionamento sobre como combater o avanço do coronavírus no país. Dentre esses desafios, destaca-se que muitas escolas sequer têm saneamento básico. Embora o acesso a água já fosse necessário para prevenir a contaminação por diversas outras doenças, esse recurso se tornou ainda mais primordial durante a pandemia.
A ministra Marie Levens, da pasta da Educação, Ciência e Cultura (MinOWC), pronunciou-se sobre o caso e disse que a solução para tal problema demanda um orçamento bilionário – algo bem distante da atual realidade. Levens ainda mencionou que o orçamento para apoiar estudantes enviados ao exterior também foi cortado pela metade.
Fonte: https://www.culturu.com/nieuws/suriname/inkorting-op-onderwijsbegroting-in-suriname-heeft-gevolgen/
Data: 04/11/2020. Por Kaíza Oliveira.
Venezuela
Campanha Eleitoral começa nesta Terça-Feira (03/11) na Venezuela
A campanha eleitoral para as eleições da Assembleia Nacional da Venezuela do dia 06 de dezembro deste ano começa hoje (3/11) e é objeto de conflito. Enquanto Nicolás Maduro busca tomar o parlamento, poder controlado pela oposição, Juán Guaidó, que está com baixa popularidade, promove o boicote às eleições deste ano e uma consulta popular simbólica paralela para examinar o apoio da população aos ‘mecanismos de pressão nacional e internacional de apoio às eleições presidenciais e parlamentares livres’ (sic) e às eleições de dezembro deste ano. Dessa forma, caso a tese de Guaidó se confirme, a eleição não seria válida e, portanto, o parlamento eleito em 2015 continuaria vigente. Enquanto isso, Maduro tem resisto à ofensiva de Guaidó bem como às pressões internacionais.
Nesse contexto de instabilidade, o diretor da pesquisadora Datanálisis, Luis Vicente León, estima um alto número de abstenções (cerca de 56,8% dos venezuelanos convocados). Assim, parece que o boicote opositor não é muito promissor a fim de provocar mudanças políticas.
Data: 03/11/2020. Por Sofia Oliveira