Uma constituição com perspectiva de gênero no Chile
03/11/2020
A maioria da população chilena decidiu que a nova Constituição do país será escrita de maneira igualitária por homens e mulheres. O movimento feminista no Chile vem se manifestando desde outubro de 2019, por vias de esquerda e de direita. Esta será a primeira Constituição democrática, tendo em visto que a Constituição passada foi escrita durante a ditadura de Augusto Pinochet. Será algo muito emblemático para as mulheres, tendo em vista que até 2017 o aborto era ilegal sobre qualquer tipo de caso. As mulheres na política são extremamente necessárias, pois política é representatividade, e as únicas pessoas realmente capazes de representar mulheres e ir à luta pelos direitos da mulher, são as próprias mulheres. Um grande exemplo foi o governo de Michelle Bachelet (2014-2018) que fez com que todos os partidos políticos tivessem no mínimo 40% de mulheres candidatas. Mesmo assim, o Chile continua sendo um país com pouca representatividade feminina. Mas com ações a partir do movimento feminista, tal situação está sofrendo mudanças, e evoluindo a favor das mulheres, que são 52% da população.
Los argentinos miran el futuro con pocas esperanzas, envueltos en su enésima crisis económica
02/11/2020
Com dificuldades históricas financeiras somadas ao desafio de administrar uma economia durante uma pandemia, os argentinos foram profundamente abalados pela situação, apresentando a maior taxa de queda do PIB trimestral – 19% – desde o início da medição dos dados econômicos em 1981. Como reflexo da pandemia têm-se o aumento da pobreza de 35,5% para 40,9% e empresas falindo. O governo teve que emitir moeda para financiar a paralisia da economia através de subsídios – e ainda teve que importar moeda do Brasil para atingir o objetivo. Ainda, alguns empresários não estão abastecendo o mercado – como fornecedores da construção civil – esperando a desvalorização da moeda que beneficiará a venda de seus produtos.
Argentina insiste que as condições não são adequadas para a abertura de fronteira com o Paraguai
09/11/2020
De acordo com Federico González, o ministro das Relações Exteriores do Paraguai, as autoridades argentinas insistem que as condições epidemiológicas ainda impedem que as fronteiras entre os dos países sejam reabertas, embora o governo paraguaio argumente que o país já está pronto para isso. As cidades fronteiriças entre a Argentina e o Paraguai esperam a abertura das fronteiras terrestres com o objetivo de reativas o comércio local e pressionam o governo nesse sentido, que responde afirmando que estão mobilizando todos os mecanismos possíveis para impulsionar a economia.
As fronteiras nacionais estão fechadas desde o dia 24 de março, segundo decreto presidencial, uma vez que a maior parte dos casos de COVID-19 eram provenientes do exterior. Os primeiros voos comerciais foram autorizados em 15 de setembro, para o Uruguai, e a fronteira com o Brasil foi aberta em 15 de outubro. No dia 21 de outubro, os voos comerciais foram reestabelecidos para múltiplos destinos e houve a reabertura dos aeroportos.