
Mais de 30 migrantes morrem em naufrágio na costa do Djibuti
Por Brenda Lima, Ana Luísa Gomes e Maria Luiza Mendes em 12/04/2021
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), pelo menos 34 migrantes morreram afogados na costa do Djibuti. Dezesseis crianças estavam entre os mortos, disse a porta-voz Yvonne Ndege. Sobreviventes relataram que o barco virou em mar agitado por volta das 4 horas no horário local, depois de deixar o Iêmen com cerca de 60 passageiros a bordo, disse um oficial da IOM em Djibouti à AFP, pedindo para não ser identificado. Um acidente semelhante em março também deixou 20 pessoas mortas depois que contrabandistas jogaram dezenas de migrantes no mar durante uma viagem entre Djibouti e Iêmen, através do Golfo de Aden. O estreito que separa Djibouti do Iêmen é incomum, pois vê migrantes e refugiados passando em ambas as direções – barcos cheios de iemenitas fugindo para a África para escapar da guerra, enquanto outros seguem na direção oposta levando migrantes africanos para a Península Arábica em busca de melhores oportunidades
Fonte: UOL
Alerta sobre ‘potencial fome no Sudão do Sul’
Por Brenda Lima em 15/04/2021
Mais de sete milhões de pessoas no Sudão do Sul sofrerão de insegurança alimentar aguda nos próximos meses. Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) alerta que os esforços precisam ser focados em parar uma fome potencial.
Fonte: BBC News
Atrasos no exercício de recenseamento eleitoral da Etiópia
Por Brenda Lima, em 15/04/2020
O órgão eleitoral da Etiópia afirma que está enfrentando desafios no processo de registro eleitoral em andamento. De acordo com a estatal Ethiopian News Agency, apenas 25.151 dos 50.000 centros de registro em todo o país estavam funcionando. O conselho adiou o registro, que deveria começar em 1º de março, alegando falta de apoio dos governos regionais.O país deve realizar eleições em 5 de junho e o recenseamento eleitoral termina em 23 de abril.
Fonte: BBC News
Djibouti: com o objetivo de ser o primeiro país africano totalmente dependente de energia verde
Por Ana Luísa Gomes em 13/04/2021
Por mais de duas décadas, Djibouti está em uma corrida de energia contra o tempo. As apostas são altas para este pequeno país com um subsolo desprovido de quaisquer combustíveis fósseis, e para o qual a cobertura de eletricidade é tanto uma questão de desenvolvimento econômico e social quanto de soberania nacional. O país, a tempos, vem negociando a construção de uma rede elétrica de alta tensão com a vizinha Etiópia. “Estamos desenvolvendo uma estratégia”, afirma Yonis Ali Guedi, ministro do setor. O desenvolvimento deste setor permitiria ao país dispor dos recursos energéticos necessários para colocar em movimento as impressionantes infraestruturas urbanas, portuárias e, num futuro não muito distante, infraestruturas industriais que surgiram nos últimos 10 anos, em um submarino altamente instável. – aplicados a um contexto regional.
Fonte: The Africa Report
Nenhuma prova da saída de Tigray das tropas da Eritreia, agravamento da crise: ONU
Por Ana Luísa Gomes e Vinícius Martinez 15/04/2021
As Nações Unidas e seus parceiros de ajuda não viram nenhuma prova de uma retirada declarada das tropas da Eritreia da região de Tigray, na Etiópia, de acordo com o alto funcionário humanitário do organismo mundial, que também alertou que a situação na região em conflito piorou. Os comentários de Mark Lowcock durante uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança da ONU na quinta-feira ocorreram mais de duas semanas depois que o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, disse que a Eritreia concordou em retirar as forças aliadas enviadas para a região norte da Etiópia durante o conflito que eclodiu lá em novembro de 2020. “Infelizmente, devo dizer que nem a ONU nem nenhuma das agências humanitárias com as quais trabalhamos viram provas da retirada da Eritreia”, disse o subsecretário-geral de assuntos humanitários ao conselho, segundo texto de seu discurso visto pela Al Jazeera.
Fonte: Al Jazeera
Eritreia confirma que suas tropas estão na Etiópia, na região de Tigré
Por Gabriella Tourinho Costa e Maria Luiza Mendes em 14/04/2021
Eritreia reconheceu pela primeira vez que existem tropas estacionadas na região de Tigray, na Etiópia, e prometeu a retirada das tropas na região, em uma carta encaminhada na última sexta-feira (16) ao Conselho de Segurança da ONU. Durante muito tempo os estados eritreus Adis Abeba e Asmara negaram a presença do Exército da Eritreia na região, entretanto, no final de março, o primeiro-ministro etiope Abiy Ahmed reconheceu a presença e disse que estes soldados já estavam se retirando do território.
O chefe da ajuda humanitária da ONU, Mark Lowcock, avisou a CSNU, que mesmo com a promessa do primeiro-ministro, nada havia sido feito para a retirada das tropas na região. Além de que, diversas atrocidades são cometidas pelas Forças de Defesa da Eritreia com os civis. A Eritreia e a Etiópia culpam a TPLF pelo conflito no acampamento eritreu em novembro do ano passado. E o pior ainda está por vir, sendo que o conflito chegou no meio da colheita em Tigré e por meses o acesso humanitário foi muito restrito, gerando temores de fome generalizada. Mas a mídia estatal etíope está negando e alegando essas informações como falsas, para não assumir o problema.
Fonte: Al Jazeera
Disponível em: https://www.aljazeera.com/news/2021/4/17/eritrea-confirms-its-troops-are-fighting-ethiopias-tigray
Incidentes violentos relatados em Darfur
Por Gabriella Tourinho Costa em 12/04/2021
No campo para deslocados e refugiados de Kalma, no sul de Darfur, um grupo de jovens foram alvos de tiros enquanto assistiam futebol. Além de que, no domingo, 11, um grande incêndio eclodiu no campo de Gereida, onde 4.000 casas foram queimadas, duas pessoas foram mortas, além da destruição de muitos campos, como Abyad e Dar El Salam. A CGADR (Coordenação Geral de Acampamentos para Deslocados e Refugiados) culpou o governo de transição e os militares pelos tiros dos jovens. Já o incêndio, ainda não se sabe quem são os responsáveis. O campo apela ao Conselho de Segurança da ONU e à União Africana a tomar decisões sérias e decisivas para proteger o povo de Darfur e a enviar uma força da ONU para a região. Com isso, o Conselho de Segurança e Defesa decidiu, numa reunião de emergência no sábado, 10, formar e enviar uma força conjunta das forças regulares para intervirem rapidamente para manter a segurança em Darfur. Assim como decidiram também, acelerar a implementação de medidas de segurança para o Acordo de Paz de Juba e aumentar os controles nas fronteiras para prevenir o fluxo e disseminação de armas.
Fonte: Rádio Dabanga
Disponível em: https://www.dabangasudan.org/en/all-news/article/violent-incidents-reported-across-darfur
Presidente da Somália quebra acordo e prolonga o mandato
Por Maria Luiza Mendes em16/04/2021
A Câmara Baixa do Parlamento da Somália aprovou a prorrogação por mais dois anos do mandato do Presidente Mohamed Abdullahi Farmaajo, que finalizou em 8 de fevereiro de 2021, sendo o mesmo dia que estavam agendadas as eleições parlamentares e presidenciais indiretas no país. O debate foi adiado após o insucesso das negociações entre o Governo Central e os líderes dos cinco Estados federais semi autônomos. A oposição não aceita o prolongamento do mandato de Farmaajo e os Estados Unidos ameaçam impor sanções ao Governo somali.
Fonte:DW
https://www.dw.com/pt-002/somália-presidente-farmaajo-quebra-acordo-e-prolonga-mandato/a-57223176
Por que o presidente da Somália estendeu seu mandato?
Por Gabriella Tourinho Costa em 15/04/2021
O presidente da Somália, Mohamed Abdullahi Mohamed assinou uma lei controversa, onde estende seu mandato por mais 2 anos. Seu mandato terminaria em fevereiro de 2022. Essa decisão ameaça a dividir a nação e piorar a crise política da região. A ONU, União Africana e a UE deixaram claro que não apoiaram a extensão. Com isso, muitos temem que a instabilidade irá atiçar o grupo armado al-Shabab a tentar derrubar o governo. Será que uma nova crise vai explodir na Somália?
Fonte: Al Jazeera
Disponível em: https://www.aljazeera.com/program/inside-story/2021/4/15/why-has-somalias-president-extended-his-mandate
Crise humanitária piora no Tigray
Por Maria Luiza Mendes em15/04/2021
A situação humanitária em Tigray se agravou, onde pessoas começam a morrer de fome e não se observou a retirada das forças da Eritreia daquela zona de conflito, como retratou o subsecretário-geral para Assuntos Humanitários da ONU, Mark Lowcock, que participou de uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança, a primeira sobre o assunto em mais de um mês, convocada pelos Estados Unidos.
Fonte:Estado de Minas – Internacional
Estados Unidos anuncia ajuda de 79,3 milhões para a resposta humanitária no Sudão do Sul
Por Maria Luiza Mendes em15/04/2021
Os Estados Unidos anunciaram uma assistência humanitária para o Governo sul-sudanês, afirmando que essa ajuda vai proporcionar proteção, oportunidade econômica, assistência médica e entre outros serviços fundamentais para quase quatro milhões de refugiados no Sudão do Sul, no que se refere a nota do Departamento de Estado norte-americano.
Fonte:Mundo Ao Minuto