Clipping África Austral #107

Zimbábue suspende empréstimos bancários em tentativa de conter declínio da moeda

07/05/2022

O Zimbábue reintroduziu uma moeda local em 2019, após dez anos sem o uso da mesma, devido a uma hiperinflação que atingiu a economia do país em 2009. No entanto, neste momento o cenário de uma nova instabilidade econômica no país é um fato. O governo do país ordenou que os bancos parassem de conceder empréstimos ao setor privado, sendo uma das séries de medidas para tentar impedir a rápida desvalorização do dólar do Zimbábue no mercado. Dessa forma, o presidente do país, Emmerson Mnangagwa, comunicou que estão suspensas até novo aviso os empréstimos e anunciou novas medidas de ação, como um aumento dos impostos sobre transferências bancárias e saques de dinheiro. Atualmente, o índice de inflação acelerou 96,4% em abril, em comparação com 60% em janeiro, tendo sido impulsionada pela desvalorização da taxa de câmbio do dólar do Zimbábue.

Fonte: Reuters

Namíbia se manifesta em repúdio ao assassinato de jornalista em West Bank

11/05/2022

O ministro das relações internacionais da Namíbia condenou em nome do governo, na quarta-feira (11) o assassinato da jornalista Shireen Abu Akleh, do Al Jazeera, morta a tiros no território de West Bank ocupado por Israel. Abu Akleh, então de 51 anos, estava cobrindo a operação militar israelense na cidade de Jenin quando teve sua cabeça atingida por uma bala de um soldado de Israel, segundo seus colegas. O ocorrido chamou atenção por ocorrer poucos dias após a marcação do Dia da Liberdade de Imprensa em 03 de maio, que foi afirmado pelo governo namibiano como um alerta ao respeito pelo comprometimento com liberdade da imprensa e da mídia e uma lembrança de jornalistas mortos exercendo seus trabalhos. O diretor executivo do ministério das relações exteriores, clamando a liberdade de imprensa essencial à democracia, solicitou uma investigação do assassinato de Abu Akleh por parte de Israel.

Fonte: The Namibian

Falta ajuda humanitária impede crianças a voltarem às escolas em Moçambique

Fonte: Igor G. Barbero/MSF

11/05/2022

Segundo fonte do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), mais de 200 mil crianças estão impedidas de voltar às escolas em meio à crise no norte de Moçambique e à falta de apoio às organizações humanitárias. As províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula são algumas das mais afetadas e estão enfrentando dificuldades decorrentes dos conflitos armados, ciclones e da pandemia de COVID-19, que provocaram uma crise humanitária com quase 800.000 refugiados. Só em Cabo Delgado, 114 salas de aula foram destruídas e menos da metade das 386 escolas afetadas foram reabertas em 2022. Até o final do primeiro trimestre deste ano, o grupo (‘cluster’) de educação, composto por duas organizações moçambicanas, 14 internacionais e duas agências das Nações Unidas, só tinha 3,3% do valor que seria destinado à reconstrução das escolas, porque que no momento os doadores consideram prioridades o cenário global de pandemia e a guerra na Ucrânia.

Fonte: Deutsche Welle (DW)

Namíbia lança fundo soberano em prol de descobertas de petróleo

12/05/2022

O governo namibiano lançou na quinta-feira (12) o fundo soberano para destinação do capital obtido da exploração das grandes reservas de petróleo descobertas na costa do país há alguns meses pelas multinacionais Total e Shell. O lançamento ocorreu na capital Windhoek, quando o Presidente Hage Geingob disse anunciou que o Fundo Welwitschia receberá um aporte inicial de 262 milhões de dólares namibianos (equivalentes a aproximadamente US$ 16,3 milhões) e terá investidos 2,5% de seu portfólio para suprir a deficiência de financiamento em infraestrutura na Namíbia. O funcionamento do fundo se dará pela captação de royalties de todos os recursos minerais vendidos, com foco no petróleo e no hidrogênio verde, somados a uma parte da receita tributária nacional e dos fundos de investimentos do governo.

Fonte: Al Jazeera

Acnur: choques climáticos podem gerar crise “invisível” em Moçambique

12/05/22

“Os efeitos da crise climática no norte de Moçambique sobre a insegurança na região estão preocupando a Agência da ONU para Refugiados, Acnur. Vem crescendo muito os níveis de violência, incluindo violência de gênero na província de Cabo Delgado. Assim, a fim de mitigar o problema, o Acnhf em parceria com o governo realiza ações para assistência jurídica e material das pessoas afetadas, geralmente deslocados pelo conflito e pelos desastres naturais. “Grainne O’Hara, diretora da Divisão de Proteção Internacional do Acnur afirma que o impacto da crise climática continua visível em Moçambique. Ela citou a vulnerabilidade e o deslocamento que têm dificultado a vida dos refugiados, deslocados internos e comunidades anfitriãs.”

Fonte: ONU News

Namíbia lança Fundo soberano após descobertas de petróleo offshore feitas pela Total Energies, Shell.

12/05/2022

Nesta quinta-feira(12/05/22),a Namíbia um fundo soberano, meses após descobertas de petróleo da Total Energies e da Shell ao largo de sua costa. O presidente Hage Geingob disse no lançamento que o Fundo Welwitschia receberia uma injeção inicial de 262 milhões de dólares namibianos (US$ 16,15 milhões) e investiria 2,5% de seu portfólio localmente para suprir a lacuna de financiamento de infraestrutura do país.”Estamos ansiosos pelas perspectivas e oportunidades que possibilitará novas descobertas do petróleo e da energia verde do hidrogênio, que têm o potencial de impulsionar ainda mais o capital do fundo”, disse Geingob. O país se iguala aos outros países com fundo soberano, potências de extração de petróleo e outros recursos naturais, como os seus vizinhos Angola e Botsuana. A Total Energies disse em fevereiro que sua perspectiva de Vênus na costa da Namíbia havia encontrado um reservatório de boa qualidade, que uma fonte disse à Reuters que era mais de 1 bilhão de barris de óleo equivalente. Assim, o país é conhecido por seus diamantes de qualidade de pedras preciosas, ouro e urânio, a Namíbia considera criar um fundo soberano desde 2009.Ele pretende se tornar um jogador de hidrogênio verde até 2026 e selecionou um licitante preferencial para um projeto multimilionário.

Fonte: OE digital

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