Foto: Valor Econômico
ONU pede julgamento de responsáveis por ação militar na Colômbia
13/04/2022
Na manhã do dia 28 de março, um comando das Forças Armadas invadiu uma casa onde havia comemorações com centenas de pessoas e matou 11 delas, estando dentre elas quatro civis, que foram apresentados como se fossem guerrilheiros mortos em combate. O governo do presidente Iván Duque e comandos militares defenderam a operação, que eles qualificaram como legítima. Eles asseguraram que os mortos são rebeldes dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia que se afastaram do acordo de paz assinado com o Estado em 2016.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos pediu ao Estado para investigar os fatos e evitar a estigmatização das vítimas. A operação retomou a questão dos “falsos positivos”, o maior escândalo das forças militares da Colômbia, que descobriu que pelo menos 6.400 civis foram assassinados e apresentados como guerrilheiros mortos em combate entre 2002 e 2008.
Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/04/13/onu-pede-julgamento-de-responsaveis-por-acao-militar-na-colombia.ghtml
Serviço de trens para Machu Picchu suspenso por greve no Peru
18/04/2022
O serviço de trens para o santuário arqueológico de Machu Picchu, maior atração turística do país, foi suspenso na segunda-feira dia 18 de abril, devido a uma greve de 48 horas organizada por sindicatos da região de Cusco. Os manifestantes protestam contra a alta dos alimentos, dos combustíveis e fertilizantes e os agricultores também reclamam pelo descumprimento da chamada segunda reforma agrária anunciada pelo governo do presidente Pedro Castillo.
O policiamento no aeroporto da cidade foi reforçado e o primeiro-ministro Aníbal Torres viajou até lá para conversar com representantes sindicais e autoridades. A cidadela esteve fechada por quase oito meses em 2020 e Cusco perdeu uma receita no valor de 1,4 bilhão de dólares.
Equador convocará referendo sobre reforma econômica rejeitada pelo Congresso
12/04/2022
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, afirmou que no fim de abril, dará início ao processo formal para realizar um referendo sobre uma reforma econômica rejeitada pelo Congresso. Segundo o mandatário, com o projeto, o Equador poderá atrair US$ 30 bilhões em investimentos internos e externos e gerar milhões de empregos.
A legislação do Equador permite que as reformas constitucionais sejam feitas por meio de consultas populares, desde que elas não resultem em profundas transformações na estrutura do Estado. O presidente destacou que chegou ao poder com um governo subfinanciado e que, desde então, conseguiu US$ 5 bilhões em investimentos, apesar do Congresso se rejeitar a aprovar a reforma apresentada por ele.