Guiana Francesa
LGBT cubanos requerem refúgio na Guiana Francesa
Aproximadamente trinta cubanos foram reportados por atravessaram a fronteira do Suriname até a Guiana Francesa em busca de refúgio. Agora, esse grupo está sem teto, buscando acomodação em Caiena. Parte dessas pessoas fazem parte da comunidade LGBT cubana e saíram desse país para evitar discriminações. No fim de outubro, provavelmente terão seus arquivos avaliados pelo OFPRA (acrônimo francês para Escritório Francês de Proteção a Refugiados e pessoas sem Estado). Assim que forem avaliados e eventualmente aprovados como refugiados, irão receber permissão de residência temporária. Mas enquanto isso não acontece, as autoridades necessitam decidir onde esses indivíduos irão viver.
Data: 02/09/2020. Por Beatriz Morais
Guiana
Guiana elege indígena para vice-presidente do Parlamento
No Mês do Patrimônio Indígena celebrado na Guiana, um indígena foi nomeado como vice-presidente da Assembléia Legislativa. Lenox Shuman disse que trabalhará em defesa dos interesses de todo o país, com especial dedicação para o desenvolvimento do interior da Guiana. O indígena espera que sua histórica nomeação sirva também de inspiração para o seu povo, e que num futuro próximo indígenas ocupem posições mais altas na administração pública da Guiana.
Data: 03/09/2020. Por Kaíza Oliveira
Suriname
VSW não está satisfeito com o anúncio de ajuste da taxa de câmbio
O Banco Central do Suriname (CBvS) anunciou um reajuste na taxa de câmbio para os bancos comerciais, o que deixou a Associação dos Winkeliers do Suriname (VSW) insatisfeita. O presidente da VSW, Raymond Hasnoe, acredita que ocorrerá um aumento desnecessário no preço dos produtos de necessidades vitais, e também afirma que é necessário uma boa comunicação entre os formuladores de política e os atores, visto que o país está vivenciando problemas econômicos crônicos.
Fonte: https://www.srherald.com/suriname/2020/09/03/vsw-niet-blij-met-aangekondigde-koersaanpassing/
Data: 03/09/2020. Por Samara Pires
Venezuela
Venezuela usa pandemia para perseguir opositores, diz ONG
Segundo um relatório divulgado na última sexta (28) pela Human Rights Watch (HRW), ONG defensora dos direitos humanos, a Venezuela vem se utilizando da pandemia para perseguir e deter opositores ao governo. Desde março, o país se encontra em estado de exceção, declarado por Maduro, por conta do coronavírus e, a partir desse momento, o país passou a ser acusado por utilização arbitrária do estado de emergência e por abuso de poder. Nesse cenário, uma das leis enrijecidas foi a “Lei contra o ódio”, que está sendo aplicada contra aqueles – médicos, advogados, defensores de direitos humanos entre outros – que estão utilizando das redes sociais para divulgar informações a respeito do coronavírus que desagradam ao governo.
Data: 28/08/2020. Por Juliana Campos